quarta-feira, 27 de agosto de 2014

‘Se alguém fica doente, morre ali’, afirma morador do Condomínio Santo Antônio

Prefeitura alega que está fazendo a manutenção do loteamento

Um grupo de moradores do Condomínio Santo Antônio (foto) procurou a rádio Eduvale FM para reclamar das condições do local. O loteamento fica na divisa entre os municípios de Piraju e Tejupá.

Um dos transtornos refere-se à falta de regularização do
condomínio, afirmam os moradores (FOTO: Expresso Piraju)
Segundo o aposentado Antônio Ribeiro, o condomínio não conta com infraestrutura. “Nós não temos água, nem poço artesiano. A prefeitura não faz nada. Outra dificuldade é a estrada. Temos que dar uma volta no Bairro dos Pereira para chegar na cidade. Se alguém fica doente, morre ali. Outra dificuldade é para regulamentar os terrenos”, conta.

Os moradores alegam que a prefeitura não cumpriu o acordo firmado no dia 11 de fevereiro no fórum de Piraju, data na qual a administração assumiu o compromisso de, num período de seis meses, “colocar piçarra [cascalho] nas vias e ruas principais do loteamento”, “realizar coleta de lixo no loteamento” e “reparar o lado artificial existente no loteamento”.

O acordo foi estabelecido numa audiência de conciliação, que também contou com a presença da Colonizadora Planalto Paulista, empresa responsável pelo condomínio.

A empresa também saiu da audiência com o seguinte compromisso: regularizar o condomínio em duas etapas (a primeira no período de três anos) e, num segundo momento, providenciar a implantação de asfalto, guias, luz, água e esgoto, bem como a construção de creche, escola e uma unidade médica.

RESPOSTA

Procurado para comentar a reclamação, o diretor do Departamento Jurídico da prefeitura de Piraju (DEJUR), Marcos Tonon, informou que as exigências firmadas na audiência estão sendo parcialmente cumpridas. “Segundo informações do Setor de Limpeza Pública, prestadas por Érico Tavares, o serviço de coleta de lixo estaria sendo prestado uma vez por semana. Além disso, existe instalado num determinado ponto do loteamento um local para que seja depositado o lixo pelos moradores. Ainda de acordo com Érico, a conservação das ruas principais está sendo realizada, tanto que o caminhão conseguiria transitar por essas vias”, esclarece.

Sobre o lago, o diretor disse que “existe ainda a necessidade de regulamentação de determinadas circunstâncias pelo Departamento de Meio Ambiente para que isso seja executado”.

A rádio procurou a diretora do Departamento de Engenharia (DEENG). Questionada sobre a regulamentação do condomínio, Flávia Barcala informou que até o momento a empresa não deu entrada na documentação. Segundo ela, serviços dessa natureza devem passar impreterivelmente pela pasta.

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