Vereadores detectaram falhas em duas
propostas
A Câmara
Municipal decidiu adiar a deliberação dos projetos de lei do Executivo que dispõem
sobre mudanças na estrutura administrativa e quadro de pessoal da prefeitura.
Suspensão da sessão durou aproximadamente uma hora (FOTO: DR/EP) |
Conforme divulgado,
os parlamentares se reuniram no início da noite de ontem, 5, em sessão extraordinária,
para apreciar as matérias, sendo uma de autoria do Legislativo e três da
prefeitura.
Os projetos
que versam sobre correição inflacionária e reajuste salarial de 7,5% ao
funcionalismo público, bem como aos servidores da Câmara, receberam uma emenda
modificativa das comissões permanentes da Casa. A emenda deixa claro que o percentual
abrange a reposição e a majoração.
Na tribuna,
o vereador Valberto Zanata (PSDB) esclareceu que, no caso dos professores e dos
agentes comunitários de saúde (ACS) – cujo pagamento é de competência exclusiva
do governo federal –, os valores serão ajustados assim que o novo índice do
piso nacional das duas categorias for anunciado.
Os demais
projetos foram objeto de intensa discussão entre vereadores e membros da equipe
do prefeito José Maria Costa (PPS). Bergamini determinou a suspensão para
melhor entendimento dos assuntos.
Depois de 55
minutos de suspensão, os parlamentares decidiram prorrogar a deliberação, uma
vez que as matérias apresentaram inúmeras falhas de redação. A Casa espera que
a administração promova as correções e reapresente os projetos.
Presidente da Câmara, Denilton Bergamini (FOTO: DR/EP) |
A próxima
reunião está marcada para ocorrer ao meio-dia desta sexta-feira, 6. O horário
foi definido pela maioria dos vereadores para que a prefeitura tenha condições de
dar publicidade às mudanças.
O governo
conta com aprovação dos projetos para acomodar as pessoas cujos nomes já foram
anunciados pelo prefeito para assumir funções comissionadas no primeiro e
segundo escalões.
Pelas regras
atuais, o assessor precisa ter experiência e curso superior. A atual
administração pretende tornar obrigatória apenas uma ou outra exigência para
ocupação do cargo.
O vereador
Antonio Carlos Correa (PMDB) considera que a intenção da prefeitura fere o
princípio constitucional da impessoalidade, já que, na visão dele, a mudança
tem como propósito ajustar a legislação de acordo com as necessidades do
governo.
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