05/01/2012 – 13h22
OUTRO LADO - Enquanto funcionários e a equipe do CCZ trocam acusações, os animais aguardam a conclusão dos trabalhos no local |
Embora esteja há cinco meses em funcionamento, o Centro de
Controle de Zoonoses (CCZ) não está completamente concluído. Algumas áreas
específicas ainda não estão disponíveis. Uma delas tem como intuito aliviar o
confinamento dos animais. Segundo a veterinária Samanta Garbelotti, que
responde pela parte técnica do local, a área de lazer será construída em breve.
“Ainda falta o plantio da grama e a colocação do alambrado. É uma coisa certa
que vai ter”, diz. A profissional evitou falar em prazo.
Outra deficiência é a falta de recursos humanos. “A gente
não tem um quadro completo de funcionários. É por isso que a gente está se
ajeitando com os funcionários que a gente tem”, afirma Garbelotti.
Na última segunda-feira, 30, a equipe do CCZ se reuniu no
gabinete do prefeito Francisco Rodrigues para prestar esclarecimentos à
Associação Protetora dos Animais (APRAPI). Na oportunidade, Samanta rebateu as
denúncias dos funcionários municipais Luis Fernandes e Fábio Pena.
SAMANTA - "A gente não tem um quadro completo de funcionários" |
Fernandes afirmou que cachorros sadios morreram no local por
falta de tratamento. Ele ainda disse que a eutanásia é usada de forma
indiscriminada, sem necessidade. Outra situação levantada por ele diz respeito
à falta de materiais de limpeza e de estrado para manter os animais seguros
durante a higienização das baias.
Em entrevista ao Expresso
Piraju, Samanta diz que as denúncias vieram à tona após a divulgação da notícia de que
os funcionários seriam retirados do CCZ. Segundo informações, os dois não
estavam cumprindo com as ordens de serviço.
INVESTIGAÇÃO
A pedido do prefeito Francisco Rodrigues, duas linhas de
investigação foram instauradas. A primeira tem como objetivo apurar a denúncia
dos servidores, ao passo que a outra deve esclarecer o atendimento prestado aos
animais no CCZ.
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