O lixo orgânico
de Piraju continua sendo transportado até a cidade de Piratininga (130km). A
situação se deve ao esgotamento da vida útil do aterro sanitário do município.
FOTO: João Antonio Galvão Junior/Arquivo pessoal |
Desde junho
do ano passado, a prefeitura vem enfrentando um gasto mensal superior a R$ 65
mil para custear o transporte, realizado pela empresa Monte Azul. Por mês,
cerca de 17 viagens são realizadas.
Segundo o
diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente, João Antonio Galvão Junior,
o município gera mais de 500 toneladas de lixo por mês.
Questionado
se a prefeitura intenciona construir um novo aterro, o responsável pela pasta
informou que, no momento, a administração estuda a viabilidade da obra.
De acordo
com ele, os aterros atualmente licenciados pela CETESB (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo) geram grandes custos aos municípios. “A gente está
colocando isso na ponta do lápis para ver o que realmente compensa ser feito
com relação à disposição dos resíduos sólidos”, diz.
A construção do aterro chegou a fazer parte da negociação entre o município e a Sabesp. A obra foi solicitada durante a tramitação do projeto de renovação na Câmara Municipal.
Conforme
divulgado à época pela reportagem, a reivindicação foi apresentada à
superintendência da Sabesp, em Itapetininga, e depois encaminhada à Diretoria
de Sistemas Regionais da autarquia.
No frigir
dos ovos, a renovação foi aprovada pela Casa de Leis sem que a Sabesp se
manifestasse sobre o pedido.
O vereador
Genival Borges, o Gina (PP), esteve à frente das negociações. Procurado para
comentar o assunto, o parlamentar informou que voltará a cobrar a Sabesp.
Segundo ele, uma reunião está prestes a ser marcada novamente com a
superintendência da autarquia.
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