terça-feira, 16 de outubro de 2018

Transporte do lixo orgânico de Piraju gera gasto mensal superior a R$ 65 mil

Prefeitura estuda viabilizada da construção de um novo aterro sanitário

O lixo orgânico de Piraju continua sendo transportado até a cidade de Piratininga (130km). A situação se deve ao esgotamento da vida útil do aterro sanitário do município.

FOTO: João Antonio Galvão Junior/Arquivo pessoal

Desde junho do ano passado, a prefeitura vem enfrentando um gasto mensal superior a R$ 65 mil para custear o transporte, realizado pela empresa Monte Azul. Por mês, cerca de 17 viagens são realizadas.  

Segundo o diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente, João Antonio Galvão Junior, o município gera mais de 500 toneladas de lixo por mês.

Questionado se a prefeitura intenciona construir um novo aterro, o responsável pela pasta informou que, no momento, a administração estuda a viabilidade da obra.

De acordo com ele, os aterros atualmente licenciados pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) geram grandes custos aos municípios. “A gente está colocando isso na ponta do lápis para ver o que realmente compensa ser feito com relação à disposição dos resíduos sólidos”, diz.

A construção do aterro chegou a fazer parte da negociação entre o município e a Sabesp. A obra foi solicitada durante a tramitação do projeto de renovação na Câmara Municipal.

Conforme divulgado à época pela reportagem, a reivindicação foi apresentada à superintendência da Sabesp, em Itapetininga, e depois encaminhada à Diretoria de Sistemas Regionais da autarquia.
No frigir dos ovos, a renovação foi aprovada pela Casa de Leis sem que a Sabesp se manifestasse sobre o pedido.

O vereador Genival Borges, o Gina (PP), esteve à frente das negociações. Procurado para comentar o assunto, o parlamentar informou que voltará a cobrar a Sabesp. Segundo ele, uma reunião está prestes a ser marcada novamente com a superintendência da autarquia.

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