O guarda-vidas
Fábio de Castro avalia como satisfatório o trabalho de segurança prestado entre
os meses de outubro de 2019 e março desse ano na conhecida Bomba, um dos
lugares mais frequentados por banhistas em Piraju.
FOTO: Diego dos Reis/Expresso Piraju |
De acordo com ele,
o término do serviço precisou ser antecipado por conta da última fase do
projeto Parque das Águas, que está ocorrendo às margens da Bomba.
“O fluxo de
pessoas triplicou em relação aos anos anteriores. Tivemos uma média de 300
pessoas nos sábados e de 300 a 500 nos domingos e feriados, fora durante a
semana. Em dezembro, a prevenção aquática foi diária. Foi uma temporada com uma
procura muito grande”, conta.
O único incidente
registrado durante esse período envolveu um homem que desrespeitou a faixa de
segurança. No dia 16 de fevereiro, Agnaldo Brassero, 41, morreu afogado num
trecho do Rio Paranapanema localizado a cerca de 50 metros da área reservada aos
banhistas. O corpo foi encontrado numa profundidade de sete metros.
Castro conta que a
faixa de segurança visa evitar conflitos entre banhistas e embarcações e também
facilitar eventuais resgastes. “Se acontecer qualquer tipo de emergência, a
gente ainda resgatar a vítima porque a profundidade é de quatro metros, no
máximo”, explica.
Por fim, o
guarda-vidas deixa um recado importante às famílias devido à presença de
crianças no Rio Paranapanema. “Às vezes, a criança vem aqui e o pai não sabe.
Cheire a roupa da criança. Qualquer pessoa que vier no rio, a roupa fica com
cheiro que lembra urina. É um odor diferente”, diz.
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