Na sessão desta terça-feira, 6, da Câmara Municipal, o
porta-voz “provisório” da prefeitura, vereador José Eduardo Pozza (PTB),
apresentou, sob a forma de requerimento, um projeto de lei para ser deliberado em
regime de urgência especial. A propositura, que versa sobre a celebração de
contrato de programa com a Sabesp, foi recebida com hostilidade pela maioria
dos parlamentares.
O Executivo elaborou o requerimento com o intuito de ajustar
a relação do município com a autarquia. Além disso, a proposta tem como
objetivo estabelecer convênio de cooperação com o governo paulista por meio
intermédio da Secretaria de Saneamento de Recursos Hídricos.
Por unanimidade de votos, o caráter de urgência do
requerimento foi rejeitado pela Casa. Com isso, o pedido da prefeitura será
apreciado em 45 dias.
O parlamentar Luciano Louzada (PMDB) justificou seu voto
dizendo que até hoje o município não recebeu o parecer da Sabesp sobre as
reivindicações da população.
“Eu não vejo com bons olhos a atitude da Sabesp. Estamos há
dois anos discutindo esse contrato”, disse.
Mesmo contrário ao requerimento de urgência, Eduardo Pozza falou
que as vantagens do contrato de renovação com a Sabesp estão bem claras.
Para ele, há pessoas que estão oferecendo resistência para
que a autarquia não continue atuando em Piraju. “Quem entendeu, entendeu; quem
não entendeu, é porque não quer entender”, enfatizou.
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