Garcia pretende ouvir o relato de todos os envolvidos antes de se pronunciar oficialmente. |
Na manhã de ontem, a filha da moradora, Ana Clara Cândido
Evangelista Dias, de 5 anos, precisou de atendimento médico porque estava com muita
febre. Segundo Claudete, a criança estava com pneumonia.
A mãe da menina diz que foi orientada a voltar depois das
18h para pegar o resultado de dois exames. Quando chegou no hospital, às 19h30,
Claudete precisou esperar a médica atender 25 pacientes.
A espera consumiu mais de duas horas. Por volta das 21h45, a
moradora saiu da fila para levar sua filha ao banheiro. Na volta, Claudete
aguardou o atendimento de mais cinco pessoas. Antes disso, porém, a moradora
foi avisada pelo porteiro que a médica não tinha chamado seu nome.
De acordo com a moradora, a médica concluiu o atendimento e
saiu da sala com a intenção de jantar. Claudete disse que a enfermeira anunciou
seu nome às 21h45.
Indignada com a indiferença da profissional, a mãe da
criança diz que foi constrangida pela enfermeira. “Ela começou a falar alto
comigo. Falou que eu era barraqueira”, afirma. “Eu já vi ela tratar mal outras
pessoas lá várias vezes.”
Ela espera que os responsáveis tomem alguma providência por
conta da atitude da enfermeira. “A culpa foi exclusivamente dela”, enfatiza.
O diretor administração do hospital, Fábio Garcia, prometeu
apurar o caso. Ele espera ouvir todos os envolvidos antes de divulgar o parecer
da entidade.
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