segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Professor acusado de agredir aluno rebate acusação

02/12/2011 - 17h40


Joaquim rompe silêncio para dizer que não agrediu o aluno.
Joaquim quer entender como o caso foi noticiado num
tempo tão rápido.
No final de setembro, o professor Joaquim Soares da Silva Neto discutiu com um aluno na Escola Estadual “Mônica Bernabé Garrote”, localizada no Conjunto Habitacional José Maria Arbex (Teto 2). O caso ganhou repercussão regional.

Na ocasião, o estudante foi repreendido pelo docente por estar manipulando um frasco de desodorante durante a aula. Como a atitude do jovem estava atrapalhando a classe, o professor decidiu intervir. A escolha resultou em conflito.

Segundo informações prestadas pelo aluno à conselheira tutelar Vera Albanezi, o professor foi violento. Um dia depois do ocorrido, Albanezi foi entrevistada pela rádio Eduvale FM para contar o que ouvira do estudante. “O aluno alega que o professor deu dois murros no peito dele”, disse.

A suposta agressão teve vários desdobramentos. Joaquim, que está afastado das funções de professor, foi alvo de uma sindicância na Diretoria de Ensino. Segundo ele, a investigação não conseguiu comprovar o teor das denúncias.

Três meses depois do episódio, Joaquim resolveu dar publicidade à sua versão sobre os fatos. O professor afirma que jamais agrediu o aluno. Entretanto, ele reconhece que não deixou de ser enérgico em virtude da indisciplina do aluno. “Eu não sou nenhum santo”, relata.

É importante dizer que, em depoimento ao Conselho Tutelar, o jovem confessou que estava brincando com o desodorante durante a aula. “Eles estavam inclusive colocando fogo naquele jato do desodorante”, disse a conselheira.

Joaquim conta ainda que a família do estudante nunca participou das reuniões com a diretoria da escola. Segundo ele, várias situações envolvendo desvios de conduta por parte do aluno foram contabilizadas pela unidade sem que os pais demonstrassem interesse.

Por fim, o professor diz que até hoje não entende como a imprensa televisiva ficou sabendo do caso num tempo tão rápido. Joaquim acredita que possivelmente haja perseguição contra a sua pessoa na cidade, sobretudo em razão do seu trabalho à frente da APEOESP.

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