quarta-feira, 4 de abril de 2012

Cirurgiões dentistas e auxiliares de saúde bucal decidem encerrar paralisação

Profissionais terão de recuperar o tempo perdido para que não haja prejuízo aos índices do Ministério da Saúde

04/04/12 – 17h27


No dia 26 de março, os profissionais deram início à greve;
os profissionais se concentraram em frente ao CEO
Fim da greve. Os profissionais que atuam no setor odontológico da rede pública de Piraju entraram em entendimento com o Departamento de Saúde (DESAU) e a Sociedade de Beneficência na manhã de ontem, 3. A categoria, composta por cirurgiões dentistas e auxiliares de saúde bucal, voltou a trabalhar nesta quarta-feira, após nove dias de paralisação. Durante esse período, apenas serviços de urgência foram oferecidos à população.

Ficou acordado que as reivindicações serão estudadas depois da renovação do contrato de gestão entre prefeitura e hospital, previsto para ocorrer no início de maio. Os funcionários exigem, entre outras coisas, reajuste salarial, plano de carreira e auxílio no pagamento de cursos de especialização. De acordo com que ficou definido (vale dizer que uma ata foi lavrada para ‘amarrar’ as partes envolvidas aos compromissos estabelecidos), não haverá desconto salarial dos dias parados, muito menos demissões, “a não ser nos casos em que haja motivação justificada”.

O dentista Lucas Calistro compôs
a comissão de negociação
Outro compromisso firmado diz respeito aos serviços que não foram prestados durante a greve. Até o final desse mês, os atendimentos serão prestados no sentido de que os índices do Ministério da Saúde não fiquem comprometidos. O objetivo maior é fazer com que o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) continue no município.

A revisão salarial anual a todos os profissionais da saúde bucal será feita conforme a variação inflacionária do período.

O advogado César Mercury, contratado para assessor a categoria, disse hoje à rádio Eduvale FM que a paralisação foi encerrada graças ao senso de cidadania dos profissionais. “Eles entenderam que, se continuassem em greve, poderiam prejudicar a produção e o andamento do atendimento aos usuários da saúde bucal”, conta.

Nenhum comentário: