O que eu quero dizer com tudo isso é que a problematização
dos fatos é um procedimento necessário para a solução dos problemas, uma vez
que nem sempre a sociedade é capaz de levar ao conhecimento dos órgãos de imprensa
aquilo que efetivamente precisa da intervenção das autoridades estabelecidas.
Percebo que há municípios da nossa região que estão IMUNES a qualquer comentário, crítica, sarcasmo, etc.
Dessa forma, penso que o senso crítico da imprensa só é
louvável quando não concede imunidade a quem quer que seja. O importante não é
a crítica propriamente dita, mas sim o alcance dessa crítica. Por que somente
alguns políticos recebem tratamento diferenciado?
Por incrível que pareça, têm municípios que só geram ‘matérias
frias’ (aquelas que não geram polêmica). Se para Juvenal é interessante
sabermos quem vigia os vigilantes, para mim, que estou há mais de seis anos
atuando como repórter, penso que é preciso sabermos quem fiscaliza a imprensa.
Meus caros leitores, fiquem atentos, pois os meios de
comunicação são arbitrários na seleção e atenuação dos fatos. Perseu Abramo diz
que a manipulação “marca a essência do procedimento geral do conjunto da
produção cotidiana da imprensa”.
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Diego dos Reis
Piraju, 17 de agosto de 2012 e.v.
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