Em entrevista, Valdemar de Oliveira diz que falta de
verba é a principal justificativa
Quatro veículos da Saúde estão parados no pátio do
Departamento de Agricultura e Meio Ambiente (DEAMA). São duas ambulâncias, um
ônibus e um microônibus. No jornal do meio-dia da rádio Eduvale FM, o assessor
Valdemar Martins de Oliveira (Assuntos Externos) prestou esclarecimentos sobre
a situação dos veículos.
No detalhe as duas ambulâncias foram encostadas pela atual administração (FOTO: Expresso Piraju) |
De acordo com ele, as ambulâncias foram encostadas por
questões de custo-benefício. “Já eram veículos que estavam com problemas de
desgaste. Então, eu achei por bem explicar a situação à prefeitura para que
eles nos dessem um veículo com melhor condição”, explica. O assessor disse que
o conserto dos veículos não é vantajoso. “Inclusive a lei fala que quando não
há condições não pode transportar pessoas.”
Com relação ao ônibus, que até o mês de junho estava
transportando pacientes para a UNESP de Botucatu, Valdemar esclareceu que o
veículo está com o motor fundido, e que a administração não tem recursos para
fazer os reparos necessários. Para não prejudicar o tratamento dos pacientes, a
administração disponibilizou um outro ônibus.
Durante a entrevista, a ouvinte Maria Helena do Amaral
Rodrigues, que reside na Codespaulo, participou ao vivo para reclamar desse
veículo. De acordo com ela, o transporte não oferece comodidade aos pacientes.
“É um ônibus que não tem banheiro, é muito mal conservado, falta limpeza, ou
seja, um completo abandono. Quem vai para Rubião não vai a passeio”, relata. Além
disso, a moradora disse que o ônibus costuma parar num posto de combustíveis de
Avaré. O local, segundo ela, é bastante insalubre.
De acordo com assessor, o ônibus apresentou problemas no motor; moradora diz que 'substituto' não está prestando um serviço adequado (FOTO: Expresso Piraju) |
Valdemar ouviu atentamente a fala da ouvinte. Mesmo ciente
de que no momento a administração está impossibilitada de realizar melhorias
que demandem recursos financeiros, ele se comprometeu a analisar a reclamação,
especialmente o assunto relacionado ao posto avareense. “É difícil porque nós
teríamos que ter um posto de parada oficial. Estamos tentando acertar.”
Sobre o microônibus, as justificativas não envolvem falta
de verba. O veículo, que no passado atendia a população fora das unidades
médicas, só está parado porque a demanda de pacientes não se mostrou suficiente
para manter o serviço em funcionamento. Segundo o assessor, uma das saídas para
tirar a unidade móvel da ociosidade seria destiná-la para outro fim. “Eu dei a
ideia de que mudassem a equipagem desse ônibus para que ele fizesse transporte, mas obtivemos a informação de que o governo federal não permite”, diz.
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