Conhecida como EIV, a avaliação traduzirá os impactos
da obra no entorno do prédio
A
Delegacia Seccional de Avaré pretende reformar o prédio onde fica a Cadeia
Pública de Piraju. Orçado em mais de R$ 1 milhão, o projeto foi apresentado
recentemente a um grupo de cidadãos preocupados com o futuro do local. Os
moradores alegam que a cadeia poderá gerar os mesmos transtornos do passado.
O projeto foi elaborado pela arquiteta Carol Miranda FOTO: Expresso Piraju |
Essa é
a opinião do professor Rafael Drummond. “A minha preocupação maior é com a
superlotação dos Centros de Detenção Provisória”, diz.
Embora
os responsáveis pelo projeto tenham garantido de que as celas abrigarão presos
transitórios, representantes de diversas entidades acreditam que a falta de vagas
nas unidades prisionais poderá comprometer as declarações do delegado Jorge
Cardoso de Oliveira, que responde pela Delegacia Seccional.
De
acordo com Oliveira, o destino dos presos será o CDP de Cerqueira César, cujas
obras estão em fase de conclusão. “O preso vai permanecer durante o período
noturno. No dia seguinte, ele já vai para o CDP. Nos casos de finais de semana,
no primeiro dia [útil] ele estaria sendo transferido”, relata.
Em
contato com o diretor do Departamento de Engenharia (DEENG), Ricardo Cury, a
reportagem do Expresso Piraju foi informada que a prefeitura municipal irá
solicitar dos responsáveis um estudo para avaliar o impacto da reforma no
entorno do prédio. “Antes da análise final do projeto, será solicitado esse
estudo. Eu acho que é uma peça técnica importante”, conta.
A
avaliação que será requerida pela administração é conhecida pela sigla EIV
(Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança), um dos instrumentos de política
urbana previstos na Lei nº 10.257. O estudo leva em consideração diversos
impactos, como econômico, social e urbanístico.
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