quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Moradora reivindica plantão veterinário aos finais de semana

De acordo com ela, o serviço precisa ser oferecido com mais eficiência aos proprietários de animais

Uma morte que certamente será difícil de ser superada. O falecimento da cadela Mel no último final de semana trouxe revolta à proprietária do animal, Jaqueline Batista Kobata dos Santos, moradora do Jardim Ana Cristina. A cachorra, que tinha 3 anos, teve uma parada respiratória depois de perder uma quantidade significativa de sangue.

Depois de se mudar de Sorocaba, Jaqueline tinha
Mel (foto) como a única companheira
O problema começou na noite de sábado, 5. Até às 13h do dia seguinte, o animal não tinha sido atendido por nenhum médico veterinário. Apesar da procura incessante por profissionais que pudessem prestar socorro, Jaqueline acompanhou sozinha o sofrimento do animal. A demora custou a vida do animal, que morreu às 16h de domingo.

Segundo ela, apenas um veterinário procurado no sábado retornou a ligação. O problema é que o contato foi feito no dia da morte da cachorra. Como já tinha encontrado atendimento, ela dispensou os serviços.

“Como uma cidade igual a Piraju que pode atender as cidades vizinhas não tem um veterinário de plantão que possa socorrer um animal em estado de emergência?”, diz.

A pergunta integra uma carta que a moradora redigiu, e que foi enviada aos jornais da cidade. Jaqueline está disposta a arregimentar um abaixo-assinado para exigir que os profissionais sejam mais solícitos em situações como essa.

A proprietária do animal (foto)
pretende fazer um abaixo-assinado
Ela questiona: “Quantos animais terão que morrer num final de semana para que haja um revezamento de plantão, um plantão que funcione na prática?”. “Só quem tem um amiguinho de quatro patas entenderá minha dor”, conta.

Confira um trecho da entrevista que ela concedeu ao blog Expresso Piraju.



O caso de Jaqueline ganhou repercussão na rádio Eduvale FM. Vários ouvintes entraram em contato com a emissora para dizer que a cidade de Piraju carece de um plantão veterinário mais eficiente.

Uma moradora do Conjunto José Maria Arbex (Teto 2), que se identificou como Vilma, disse que enfrentou um problema semelhante quando precisou agilizar o parto da sua cachorra. No final das contas, dois filhotes nasceram mortos porque o procedimento foi realizado fora do tempo. De acordo com ela, a história só terminou desse jeito em razão da demora do médico veterinário.

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