Uma
morte que certamente será difícil de ser superada. O falecimento da cadela Mel
no último final de semana trouxe revolta à proprietária do animal, Jaqueline
Batista Kobata dos Santos, moradora do Jardim Ana Cristina. A cachorra, que
tinha 3 anos, teve uma parada respiratória depois de perder uma quantidade
significativa de sangue.
Depois de se mudar de Sorocaba, Jaqueline tinha Mel (foto) como a única companheira |
O
problema começou na noite de sábado, 5. Até às 13h do dia seguinte, o animal
não tinha sido atendido por nenhum médico veterinário. Apesar da procura
incessante por profissionais que pudessem prestar socorro, Jaqueline acompanhou
sozinha o sofrimento do animal. A demora custou a vida do animal, que morreu às
16h de domingo.
Segundo
ela, apenas um veterinário procurado no sábado retornou a ligação. O problema é
que o contato foi feito no dia da morte da cachorra. Como já tinha
encontrado atendimento, ela dispensou os serviços.
“Como
uma cidade igual a Piraju que pode atender as cidades vizinhas não tem um
veterinário de plantão que possa socorrer um animal em estado de emergência?”,
diz.
A
pergunta integra uma carta que a moradora redigiu, e que foi enviada aos
jornais da cidade. Jaqueline está disposta a arregimentar um abaixo-assinado
para exigir que os profissionais sejam mais solícitos em situações como essa.
A proprietária do animal (foto) pretende fazer um abaixo-assinado |
Ela
questiona: “Quantos animais terão que morrer num final de semana para que haja
um revezamento de plantão, um plantão que funcione na prática?”. “Só quem tem
um amiguinho de quatro patas entenderá minha dor”, conta.
Confira um trecho da entrevista que ela concedeu ao blog Expresso Piraju.
Confira um trecho da entrevista que ela concedeu ao blog Expresso Piraju.
O caso de Jaqueline ganhou repercussão na rádio Eduvale FM. Vários ouvintes entraram em contato com a emissora para dizer que a cidade de Piraju carece de um plantão veterinário mais eficiente.
Uma
moradora do Conjunto José Maria Arbex (Teto 2), que se identificou como Vilma,
disse que enfrentou um problema semelhante quando precisou agilizar o parto da
sua cachorra. No final das contas, dois filhotes nasceram mortos porque o
procedimento foi realizado fora do tempo. De acordo com ela, a história só
terminou desse jeito em razão da demora do médico veterinário.
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