Prefeitura informa que duas funcionárias foram
afastadas; criança passa bem
Foram
prorrogados por mais 30 dias os trabalhos da comissão especial que investiga
suposta negligência praticada por quatro funcionárias do programa Casa Abrigo
Municipal. Segundo decreto publicado pelo prefeito Jair César Damato (PMDB), os
membros da comissão terão até o final do mês que vem para exarar parecer a
respeito do caso.
A
investigação deu início no dia 26 do mês passado, após suspeita de que as
funcionárias teriam agido de forma negligente ao cuidar de uma criança de seis
meses. O bebê sofreu uma fratura no fêmur dentro da Casa Abrigo.
Em
conversa com o prefeito, a reportagem do Expresso Piraju foi informada que a
comissão terá de esclarecer se a criança foi vítima de negligência, ou se a
fratura foi provocada por algum acidente. De acordo com Damato, o bebê passa
bem.
Na
edição de ontem, 4, do jornal do meio-dia da rádio Eduvale FM, a diretora do
Departamento de Ação Social (DEASO), Erinete Dognani, foi questionada sobre o
assunto. Segundo ela, até o momento as funcionárias não apresentaram
informações que pudessem esclarecer o caso. “Se houve negligência, foi por não
ter admitido na mão de quem aconteceu o incidente”, diz.
A
diretora afirmou que a criança não foi vítima de violência. “Não houve maus
tratos. Nós temos laudo médico. É um acidente mesmo”, conta. “O médico disse
assim: ‘Simplesmente o abrir a perna da criança poderia ter causado essa quebradura.’”
Confira um trecho da entrevista que a diretora concedeu à Eduvale.
Confira um trecho da entrevista que a diretora concedeu à Eduvale.
Das quatro funcionárias que estão sendo investigadas, duas foram afastadas da Casa Abrigo. Segundo informações, elas estavam trabalhando no período durante o qual o bebê sofreu a fratura.
A
criança continua abrigada no local após passar 30 dias sob cuidados médicos.
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