Liberação
depende de análise da população do transmissor da febre maculosa
A pedido do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o
Departamento de Agricultura e Meio Ambiente (DEAMA) aplicou, em três etapas, o veneno
Demand 10 CS no Parque Municipal do Dourado para diminuir a população de
carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa. Mesmo com o término da
pulverização, o local continua interditado.
Na última sexta-feira, 12, o diretor do DEAMA, Toni Meira,
foi questionado sobre o assunto em entrevista coletiva ocorrida no gabinete do
prefeito Jair Damato (PMDB). O responsável não soube explicar se o veneno pode
acarretar algum tipo de prejuízo ao parque. “Eu tenho que deixar para o CCZ
responder”, afirma. Toni se limitou a dizer que apenas está cumprindo uma
determinação do órgão.
Em maio, quando a aplicação teve início, a chefe do CCZ,
Samantha Garbelotti, informou à rádio Eduvale FM que o uso do veneno levou em
consideração um estudo amparado pela Superintendência de Controle de Epidemias
(SUCEN) e pela Universidade de São Paulo (USP). Além disso, o órgão constatou a
presença da doença num cachorro que mora no parque. O animal continua sendo
acompanhado.
Sobre a toxicidade do produto, Garbelotti relatou que o
veneno pode causar alergia em algumas pessoas.
Em contato com a chefe do CCZ na manhã desta segunda-feira,
15, a reportagem do blog foi informada que o parque poderá ser reaberto nos
próximos dias. Tudo vai depender da análise que será feita da população de carrapatos.
Samantha acredita que as aplicações do veneno contribuíram para a diminuição
dos vetores da doença.
PROVA
No próximo domingo, 21, 81 candidatos deverão fazer a prova
prática do concurso para operário. Ao todo, 16 vagas foram oferecidas pela
prefeitura. A avaliação será realizada no parque.
Segundo o diretor do Departamento Administrativo (DEAD),
Antonio Rufato, os candidatos farão a prova numa área considerada neutra, onde
não há risco de transmissão da doença. “Ela será feita bem na entrada do
parque, nas proximidades da rodovia”, garante. De acordo com a prefeitura, o
ponto de infestação está restrito às margens do Rio Paranapanema.
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