Investimento
milionário do governo transformará o local numa ‘unidade de transição’
Imagem do projeto de reforma e adequação do prédio FOTO: DSPA |
O projeto de reforma e adequação do prédio onde está
localizada a Cadeia Pública de Piraju será licitado no mês que vem. A
informação é da Delegacia Seccional de Avaré.
Orçada em aproximadamente R$ 1 milhão, a obra permitirá que o município volte a receber presos. Outra consequência diz respeito à situação das cadeias de Manduri, Tejupá e Sarutaiá, que serão desativadas.
Orçada em aproximadamente R$ 1 milhão, a obra permitirá que o município volte a receber presos. Outra consequência diz respeito à situação das cadeias de Manduri, Tejupá e Sarutaiá, que serão desativadas.
Em maio, o delegado responsável pela Seccional, dr. Jorge
Cardoso de Oliveira, concedeu entrevista à imprensa pirajuense para esclarecer
todos os pontos do projeto. Ele disse que a cadeia passará a ser uma “unidade
de transição”.
De acordo com um release fornecido à imprensa no dia da
coletiva, “os presos que derem entrada à noite e aos finais de semana permanecerão
recolhidos até o primeiro dia útil, quando serão transferidos para o Centro de
Detenção Provisória (CDP) de Cerqueira César”.
Ainda segundo esse comunicado, os presos que cumprem prisão
civil ficarão recolhidos no máximo por 30 dias.
CRÍTICAS
Desde que foi interditada, em 2010, a cadeia tem sido objeto
de várias manifestações. Representantes da sociedade civil se mobilizaram no
sentido de suspender a obra, a começar pelo fato de que o entorno do prédio
conta com escolas, empresas e entidades.
No entanto, mesmo com a existência de um abaixo-assinado com
quase duas mil assinaturas e de uma moção de repúdio aprovada por unanimidade
de votos pelos vereadores do município, o projeto dificilmente encontrará
problemas para ser executado.
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