Ventania arrancou árvores, destelhou
casas e derrubou muro do estádio municipal
Um forte
temporal deixou a população de Piraju bastante apreensiva no início da noite do
último domingo, 5. De acordo com o sargento Sidney Rodrigues, do Corpo de
Bombeiros, a intempérie arrancou árvores no Loteamento Doretto, Jardim Ana
Maria, Jardim Jurumirim, Conjunto José Maria Arbex (Teto 2) e na Vila Nova
América.
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FOTO: Expresso Piraju |
Além disso,
a ventania fez com que parte do muro do estádio municipal Gilberto Moraes Lopes
desabasse sobre a Rua Capitão Maximiliano dos Santos Guerra. Por sorte, nenhum
morador estava passando na via pública no momento da queda.
Segundo
informações, algumas casas foram destelhadas. Não há notícia de feridos.
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FOTO: Expresso Piraju |
Apesar da
força da ventania, porém, os danos não exigiram tanta atenção da Defesa Civil.
De acordo com o presidente do órgão, Mariano Ribeiro, a chuva prejudicou uma
ponte na zona rural e interditou estradas. Os trabalhos de desobstrução foram realizados
no dia seguinte.
Questionado
sobre o que as pessoas devem fazer em ocasiões como essa, o sargento Sidney diz
que espaços abertos devem ser evitados. “Procurem locais fechados e protegidos
com telhado. Se possível, fiquem em suas casas, que é o lugar mais seguro no
momento”, aconselha.
A
recomendação foi seguida à risca pela família de Luiz Paulo Alves. Residente na
Vila Bérgamo, Alves preferiu a segurança do próprio lar a se arriscar em outro
lugar. Ele e a esposa, juntamente com a filha, acompanharam com muito temor a
passagem do temporal. Em entrevista à rádio Eduvale FM, o morador conta que
teve motivos de sobra para ficar com medo. “O temporal aconteceu há pouco tempo
em Taquarituba, e praticamente acabou com a cidade. A gente ficou com medo”, conta.
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FOTO: Expresso Piraju |
A reportagem
do blog Expresso Piraju fotografou várias árvores que não suportaram a
força do vento. Somente no terreno localizado na Rua Mário Rueda, Vila Nova
América, três árvores caíram. Uma delas foi arrancada pelas raízes.
Outro
problema ocorrido durante a intempérie foi a falta de energia em alguns
bairros. Uma moradora da Rua Antonio Mercadante Sobrinho, Centro, alega que
precisou pressionar a concessionária para que o abastecimento fosse restabelecido
antes do horário previsto. Depois de 15 minutos, a contar
da hora em que ligou no 0800 da empresa, a moradora teve o pedido atendido. A
cliente disse à Eduvale que problemas como esse não deveriam acontecer numa
cidade “cheia” de usinas hidrelétricas.
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