Denúncia apresentada por morador foi divulgada
na última terça-feira
O diretor do DESAU (à esq.) e o prefeito foram até a rádio Eduvale FM para responder a carta FOTO: Expresso Piraju |
O prefeito
Jair César Damato (PMDB) e o diretor do Departamento Municipal de Saúde
(DESAU), José Carlos Sahade, foram entrevistados nesta sexta-feira, 11, para
comentar o teor da carta anônima apresentada pelo vereador José Eduardo Pozza
(PTB). O parlamentar leu a carta na íntegra na sessão dessa semana da Câmara.
O
denunciante afirma, entre outras coisas, que o diretor do DESAU está cometendo “atrocidades”
na condução da pasta, como permitir a contratação de “queridinhos” sem qualquer
tipo de seleção. De acordo com o autor da carta, sete admissões foram feitas
para atender o departamento e a organização social (OS) que, desde 2009, gerencia o
Programa Saúde da Família (PSF).
Conforme
divulgado pelo blog Expresso Piraju (clique aqui), o denunciante diz que a administração de Damato é “suja, embasada em troca de
favores e no chamado rabo preso”.
Após ser
lida na íntegra pelo vereador, a carta foi deixada na mesa do porta-voz do
Executivo na Casa de Leis. Luciano Louzada (PMDB) se dispôs a levá-la ao
prefeito.
Em resposta,
Damato e Sahade criticaram veementemente o anonimato da denúncia, o que, na
visão deles, não se adequa à democracia e à transparência da administração. O
prefeito disse que jamais dará “crédito” a nenhuma carta anônima, sobretudo se
vier a público através de um vereador. Sem entrar em detalhes, Damato
classificou o teor da carta como “infundado”.
O diretor do
departamento disse que, em princípio, não iria se manifestar a respeito do
assunto. Ele foi convencido a comentar a denúncia em sinal de respeito às “pessoas
que são cidadãs”.
Sahade contou que as contratações citadas na carta foram feitas “dentro da mais perfeita legalidade”, a começar pelo fato de as admissões terem sido autorizadas pelo setor de controle interno da prefeitura. Segundo ele, a lei faculta à organização social a livre nomeação de pessoas para compor o quadro administrativo da OS. “Está tudo em aberto pra quem quiser ver e a qualquer momento nunca me neguei a prestar nenhum tipo de esclarecimento”, informa.
Sahade contou que as contratações citadas na carta foram feitas “dentro da mais perfeita legalidade”, a começar pelo fato de as admissões terem sido autorizadas pelo setor de controle interno da prefeitura. Segundo ele, a lei faculta à organização social a livre nomeação de pessoas para compor o quadro administrativo da OS. “Está tudo em aberto pra quem quiser ver e a qualquer momento nunca me neguei a prestar nenhum tipo de esclarecimento”, informa.
Por fim, o
diretor lamentou a atitude de Pozza. “Veicular uma carta anônima é, no mínimo,
um desserviço”, finaliza.
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