sexta-feira, 11 de abril de 2014

Jair Damato e Sahade falam sobre carta anônima

Denúncia apresentada por morador foi divulgada na última terça-feira

O diretor do DESAU (à esq.) e o prefeito foram até a rádio Eduvale FM para responder a carta
FOTO: Expresso Piraju

O prefeito Jair César Damato (PMDB) e o diretor do Departamento Municipal de Saúde (DESAU), José Carlos Sahade, foram entrevistados nesta sexta-feira, 11, para comentar o teor da carta anônima apresentada pelo vereador José Eduardo Pozza (PTB). O parlamentar leu a carta na íntegra na sessão dessa semana da Câmara.

O denunciante afirma, entre outras coisas, que o diretor do DESAU está cometendo “atrocidades” na condução da pasta, como permitir a contratação de “queridinhos” sem qualquer tipo de seleção. De acordo com o autor da carta, sete admissões foram feitas para atender o departamento e a organização social (OS) que, desde 2009, gerencia o Programa Saúde da Família (PSF).

Conforme divulgado pelo blog Expresso Piraju (clique aqui), o denunciante diz que a administração de Damato é “suja, embasada em troca de favores e no chamado rabo preso”.

Após ser lida na íntegra pelo vereador, a carta foi deixada na mesa do porta-voz do Executivo na Casa de Leis. Luciano Louzada (PMDB) se dispôs a levá-la ao prefeito.

Em resposta, Damato e Sahade criticaram veementemente o anonimato da denúncia, o que, na visão deles, não se adequa à democracia e à transparência da administração. O prefeito disse que jamais dará “crédito” a nenhuma carta anônima, sobretudo se vier a público através de um vereador. Sem entrar em detalhes, Damato classificou o teor da carta como “infundado”.

O diretor do departamento disse que, em princípio, não iria se manifestar a respeito do assunto. Ele foi convencido a comentar a denúncia em sinal de respeito às “pessoas que são cidadãs”. 

Sahade contou que as contratações citadas na carta foram feitas “dentro da mais perfeita legalidade”, a começar pelo fato de as admissões terem sido autorizadas pelo setor de controle interno da prefeitura. Segundo ele, a lei faculta à organização social a livre nomeação de pessoas para compor o quadro administrativo da OS. “Está tudo em aberto pra quem quiser ver e a qualquer momento nunca me neguei a prestar nenhum tipo de esclarecimento”, informa.

Por fim, o diretor lamentou a atitude de Pozza. “Veicular uma carta anônima é, no mínimo, um desserviço”, finaliza.

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