quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Diretor do DEAMA diz que interdição do Parque Municipal do Dourado é parcial

Segundo ele, o município já apelou ao governo para resolver a incidência da febre maculosa no local

O diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente (DEAMA) concedeu entrevista à rádio Eduvale FM para esclarecer os motivos da mais recente interdição do Parque Municipal do Dourado. De acordo com Toni Meira, o fechamento se deve à presença do carrapato estrela, transmissor da febre maculosa.

No detalhe, área de lazer localizada às margens do Rio
Paranapanema (FOTO: Expresso Piraju)
Segundo ele, a interdição abrange apenas a área frequentada por capivaras, hospedeiro predileto da febre maculosa. “Deixo claro que lá é uma área de refúgio de capivaras, que é um animal em extinção. Portanto, o parque vem cumprindo com seu dever. Isso está acontecendo apenas onde as capivaras se refugiam”, explica.

O diretor fez questão de esclarecer que o parque é “preferencialmente” uma unidade de preservação e conservação. “É evidente que o uso turístico está sendo equacionado e estudado de modo a não gerar nenhum risco à saúde pública”, diz.

DÚVIDAS

Na sessão dessa semana da Câmara Municipal, o vereador Luciano Louzada (PMDB) apresentou requerimento no qual questiona a prefeitura sobre as justificativas da interdição do parque. Na tribuna, o parlamentar foi enfático ao dizer que não descansará enquanto não ver o local desinterditado.

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