Segundo ele, o município já apelou ao
governo para resolver a incidência da febre maculosa no local
O diretor do
Departamento de Agricultura e Meio Ambiente (DEAMA) concedeu entrevista à rádio
Eduvale FM para esclarecer os motivos da mais recente interdição do Parque
Municipal do Dourado. De acordo com Toni Meira, o fechamento se deve à presença
do carrapato estrela, transmissor da febre maculosa.
No detalhe, área de lazer localizada às margens do Rio Paranapanema (FOTO: Expresso Piraju) |
Segundo ele,
a interdição abrange apenas a área frequentada por capivaras, hospedeiro
predileto da febre maculosa. “Deixo claro que lá é uma área de refúgio de
capivaras, que é um animal em extinção. Portanto, o parque vem cumprindo com
seu dever. Isso está acontecendo apenas onde as capivaras se refugiam”,
explica.
O diretor
fez questão de esclarecer que o parque é “preferencialmente” uma unidade de preservação
e conservação. “É evidente que o uso turístico está sendo equacionado e
estudado de modo a não gerar nenhum risco à saúde pública”, diz.
DÚVIDAS
Na sessão
dessa semana da Câmara Municipal, o vereador Luciano Louzada (PMDB) apresentou
requerimento no qual questiona a prefeitura sobre as justificativas da interdição
do parque. Na tribuna, o parlamentar foi enfático ao dizer que não descansará
enquanto não ver o local desinterditado.
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