Prefeitura alega que está fazendo a
manutenção do loteamento
Um grupo de
moradores do Condomínio Santo Antônio (foto) procurou a rádio Eduvale FM para reclamar
das condições do local. O loteamento fica na divisa entre os municípios de
Piraju e Tejupá.
Um dos transtornos refere-se à falta de regularização do condomínio, afirmam os moradores (FOTO: Expresso Piraju) |
Segundo o
aposentado Antônio Ribeiro, o condomínio não conta com infraestrutura. “Nós não
temos água, nem poço artesiano. A prefeitura não faz nada. Outra dificuldade é
a estrada. Temos que dar uma volta no Bairro dos Pereira para chegar na cidade.
Se alguém fica doente, morre ali. Outra dificuldade é para regulamentar os
terrenos”, conta.
Os moradores
alegam que a prefeitura não cumpriu o acordo firmado no dia 11 de fevereiro no
fórum de Piraju, data na qual a administração assumiu o compromisso de, num
período de seis meses, “colocar piçarra [cascalho] nas vias e ruas principais
do loteamento”, “realizar coleta de lixo no loteamento” e “reparar o lado
artificial existente no loteamento”.
O acordo foi
estabelecido numa audiência de conciliação, que também contou com a presença da
Colonizadora Planalto Paulista, empresa responsável pelo condomínio.
A empresa também
saiu da audiência com o seguinte compromisso: regularizar o condomínio em duas
etapas (a primeira no período de três anos) e, num segundo momento,
providenciar a implantação de asfalto, guias, luz, água e esgoto, bem como a
construção de creche, escola e uma unidade médica.
RESPOSTA
Procurado
para comentar a reclamação, o diretor do Departamento Jurídico da prefeitura de
Piraju (DEJUR), Marcos Tonon, informou que as exigências firmadas na audiência
estão sendo parcialmente cumpridas. “Segundo informações do Setor de Limpeza
Pública, prestadas por Érico Tavares, o serviço de coleta de lixo estaria sendo
prestado uma vez por semana. Além disso, existe instalado num determinado ponto
do loteamento um local para que seja depositado o lixo pelos moradores. Ainda
de acordo com Érico, a conservação das ruas principais está sendo realizada,
tanto que o caminhão conseguiria transitar por essas vias”, esclarece.
Sobre o lago,
o diretor disse que “existe ainda a necessidade de regulamentação de
determinadas circunstâncias pelo Departamento de Meio Ambiente para que isso
seja executado”.
A rádio
procurou a diretora do Departamento de Engenharia (DEENG). Questionada sobre a
regulamentação do condomínio, Flávia Barcala informou que até o momento a
empresa não deu entrada na documentação. Segundo ela, serviços dessa natureza
devem passar impreterivelmente pela pasta.
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