terça-feira, 18 de novembro de 2014

Messias esclarece briga que terminou em morte

Militar justifica disparo efetuado por tenente da polícia; segundo ele, a vítima estava descontrolada

O capitão Marcelo José Messias, responsável pela 2ª Cia. do 53º Batalhão de Polícia Militar do Interior, foi entrevistado ao vivo na rádio Eduvale FM para comentar a ocorrência que resultou na morte de Renato Gonçalves Fernandes, 28. O caso aconteceu na manhã do último sábado, 15.

Capitão Marcelo José Messias (FOTO: Expresso Piraju)
De acordo com o militar, Renato e o ajudante de pedreiro Wellington Patrick Cordeiro, 31, se desentenderam por motivos fúteis. Os dois trocaram agressões físicas. Em depoimento prestado à polícia, o ajudante disse que procurou refúgio numa residência localizada na Rua 13 de Maio, Vila Ferreira, após constatar que Renato se valeu de uma faca para continuar as agressões.

Wellington se escondeu no quintal da casa de um tenente da polícia militar. O oficial estava na residência juntamente com a esposa e a filha de três anos. Atento ao barulho, o tenente saiu armado com um revólver para verificar a situação. “O rapaz [Renato] logo entrou atrás dele. O tenente avisou várias vezes para ele sair. Ele desceu da mureta novamente e começou a ir embora junto com a esposa e com alguns civis. Quando ele chegou próximo à esquina, ele se desvencilhou da esposa, empurrou o pessoal, voltou correndo e começou a escalar a grade falando que iria matar Wellington”, conta o capitão.

Segundo Messias, o militar ainda insistiu para que Renato saísse da residência. “Ele estava bem ensandecido e bravo, e foi pra cima do tenente e do Wellington. O tenente efetuou três disparos. Ele não parou mesmo assim. O tenente efetuou um quarto disparo, que atingiu o rapaz. O rapaz ainda atravessou a rua com a faca na mão e caiu do outro lado. O tenente prestou socorro e chamou a viatura”, diz.

Conforme já divulgado, Renato morreu a caminho do hospital. O tiro atingiu o tórax do rapaz, que foi enterrado no último domingo em Sorocaba, onde vivia antes de se mudar para o Jardim Europa, em Piraju. De acordo com Messias, Renato tinha passagens por roubo e estava foragido da Penitenciária de Hortolândia. Consta ainda a informação de que, num caso envolvendo violência doméstica, ele apresentou à Polícia Civil um documento de identidade falso.

Renato Gonçalves Fernandes foi enterrado em Sorocaba
Em contato com a Eduvale FM, Wellington esclareceu os motivos do desentendimento com Renato. O ajudante alega que em mais de uma oportunidade foi tratado com desprezo por Renato, que costumava vender frutas próximo à casa do tenente. “Toda a vez que eu passava ali ele olha com cara esnobe. Nesse dia, eu perguntei pra ele por que disso. Ele olhou na minha cara e falou assim: ‘Você me conhece?’ Eu falei que não e ele meteu a mão no meu peito e me empurrou. Eu peguei e dei um soco nele. Ele veio e me deu outro. Aí, eu empurrei ele e ele meio que se desequilibrou. Ele pegou uma faca e saiu correndo atrás de mim”, relata.

O ajudante conta ainda que foi derrubado por Renato. Mesmo caído, Wellington alega que recebeu um chute na cabeça. “Ele foi pra dar uma facada em mim quando a esposa dele puxou ele pela camiseta. Foi nesse momento que eu sai correndo”, diz. Depois disso, o ajudante procurou a casa do tenente.

“O policial só agiu para salvar a vida de um pai de família. Quem morre é sempre inocente, mas procura saber da vida do cara primeiro antes de ficar atacando o policial”, finaliza Wellington.  

9 comentários:

Unknown disse...

Por que não postam a versão da esposa do Renato?????

Unknown disse...

pelo contrário quem morre é sempre culpado todo assassino agiu em legítima defesa porque não postam o depoimento da esposa do renato? porque esse assassino está ameaçando as testemunhas? do que ele tem medo ? e as outras mortes também foram legitma defesa? que bonzinho .

Unknown disse...

como foi legitma defesa se o renato segundo tetemunhas estava do outro lado da calçado tentando controlar welinton que por sua vez sem motivo ñ parava de chamar renato para briga .qdo de repente sai na calçada o tenente sorrindo e atirando os dois primeiros tiros acertaram no muro da casa em frente tenho fotos para comprovar renato tropeçou e caiu qdo o animal desferiu a sangue friu um tiro nas costas que saiu no peito também tirei fotos no IML.

Unknown disse...

o que esse welinton sabe da vida do renato ele é investigador? por que ñ investigam a vida do policial ao invés de atacar o assassinado que nem está aqui pra se defender?e por que tanta raiva do renato e tanta difamação?

Unknown disse...

v
Blogger Sinai Foto e Vídeo disse...
o que esse welinton sabe da vida do renato ele é investigador? por que ñ investigam a vida do policial ao invés de atacar o assassinado que nem está aqui pra se defender?e por que tanta raiva do renato e tanta difamação?

18 de novembro de 2014 08:13 Excluir
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Unknown disse...

Quanta mentira!!! Não houve invasão e nem conversa. Wellington foi quem passou provocando Renato sem conhece-lo e por várias vezes Renato o ignorou e Wellington partiu para a agressão, até levar Renato à frente da casa do tenente Murilo. O tenente já tem 22 assassinatos, porque isso não foi investigado? Renato trabalhava honestamente e ficou na prisão 2 anos a mais do que a lei determinou, e a justiça fraca não o liberou. É fácil julgar. O policial deve pagar pelo o que fez, não agiu em defesa e sim com crueldade, riu em cima do Renato ferido e debochou para chamarem a polícia. Lavou a cena do crime e mentiu, pois a lei o favorece, afinal quando é que um militar é preso? JUSTIÇA Renato morreu inocente.

Unknown disse...

Foi feito ontem 19/11/2014 uma passeata em silencio para que JUSTIÇA seja feita nâo só pelo assassinato de Renato mas também pelos outros 21 homicídios desse murilo é mto fácil falar que Renato era foragido mas foragido não trabalha em dois empregos foragido se esconde investiguem primeiro antes de falar merda de quem já morreu e não está mais aqui pra se defender vou lutar por justiça até conseguir e se esse murilo quiser que eu pare é só ele me matar também assim como ele matou Renato .

Unknown disse...

Não tenho medo de morrer pois arrisquei uma vez qdo ele nasceu vou arriscar de novo agora pela morte DELE. Levaram seu corpo já morto em um camburão como se ele fosse bandido, não foi prestado primeiros socorros e por que a calçada foi lavada ?

Unknown disse...

Como munícipe, quero saber o andamento inquérito militares destinados referentes da apuração das responsabilidades sobres a mortes perpetradas contra o Pedreiro que teria surtado no interior da sua própria residência e do vendedor de frutas apos desinteligência com terceiro foi morto pelo Tenente em via publica pela as costas, isto é imobilizado e desarmado e sem ter oferecido qualquer resistência, segundo testemunhos colhidos pelo este site.