Rosto da vítima ficou com várias
marcas; polícia já solicitou medida protetiva
Uma mulher de
37 anos, moradora da Vila Cantizani, acusa o ex-namorado de agressão. O caso
aconteceu na noite do último domingo, 9, no Centro de Exposições Prefeito
Cláudio Dardes (FECAPI). Segundo informações, o homem quebrou um copo de vidro
no rosto da vítima.
A vítima fez questão de enviar fotos à emissora para comprovar os ferimentos; segundo ela, os cortes deixarão cicatrizes |
Em
entrevista à rádio Eduvale FM, a mulher alegou que, nesse dia, discutiu com o
ex-namorado. Ela relatou que estava indo embora quando foi ofendida verbalmente
pelo acusado. Revoltada com as ofensas, a moradora fez uso de um capacete de
moto para agredir o homem. Segundo a vítima, ele revidou o ataque utilizando o
copo de vidro.
Logo em
seguida, a mulher procurou ajuda médica no pronto-socorro. Os cortes
decorrentes do vidro provocaram muito sangramento. As fotos que ela enviou à
reportagem da emissora não deixam dúvidas quanto à gravidade das lesões.
De acordo
com informações, a mulher vem sendo perseguida pelo ex-namorado desde quando os
dois se separaram. Depois da briga, um representante da vítima procurou a
Polícia Civil para registrar a violência. Insatisfeita com a resposta dada pela
polícia, já que o acusado não foi preso, a moradora resolveu dar publicidade ao
caso.
“Eu estou à
base de calmante e com o rosto deformado. Eu não como e não bebo e tenho
vergonha de sair na rua, e ele tá aí ‘pagando de gatinho’. Minha filha tem
trauma e não consegue trabalhar direito”, relata. “Se alguém não fizer nada, eu
vou ver o que vou fazer.”
VERSÃO DA POLÍCIA
O delegado
Alberto Bueno Correa Filho foi procurado para comentar as declarações da
mulher. Segundo ele, dois fatores justificaram o fato de a polícia não ter
preso o ex-namorado. “Ela não veio pessoalmente aqui e nem o agressor foi
conduzido preso em flagrante por prática de lesão corporal contra a mulher. Por
isso ele não foi preso em flagrante. Na segunda-feira, ela foi ouvida. A
polícia expediu a requisição de exame de corpo de delito.”
De acordo
com o delegado, a polícia instaurou inquérito para esclarecer o caso e já solicitou
do Poder Judiciário uma medida protetiva de urgência. “Esse pedido de medida
não enseja o pedido de prisão da pessoa. Atendendo ao pedido dela [da vítima],
o juiz vai determinar que o autor se mantenha afastado e que não entre em
contato com ela por nenhum tipo de comunicação, sob pena de ser preso por desobediência”,
esclarece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário