Segundo ele, fim da poluição no
Paranapanema depende de estação elevatória
Ao longo
dessa semana, algumas fotos motivaram críticas por conta do lançamento de
esgoto no Rio Paranapanema. As imagens mostram vários pontos de poluição no
trecho usado por praticantes de canoagem slalom. Publicadas nas redes sociais,
as fotos chegaram ao conhecimento da Sabesp.
Solução do problema ainda não tem data para sair do papel; até lá, os usuários do Paranapanema precisam se valer de alguns cuidados para não ficar com a saúde prejudicada |
O gerente da
autarquia, Edson de Almeida, foi procurado pelo blog Expresso Piraju para comentar o assunto. De acordo com ele, o
descarte de esgoto justifica-se pela ausência de uma estação elevatória no
Centro de Exposições Pref. Cláudio Dardes. “A execução da obra depende da
liberação de algumas áreas”, diz.
Ainda
segundo o responsável, a licitação do serviço será feita tão logo sejam sanados
alguns “entraves burocráticos”. Não há previsão para que a construção saia do
papel.
O volume de
esgoto lançado no Paranapanema é proveniente de 800 residências. De acordo com
a Sabesp, a quantidade corresponde a mais de 3% do esgoto que não é coletado na
cidade. O restante é encaminhado através de outras elevatórias até a estação de
tratamento.
Questionado
se a autarquia tem alguma orientação aos frequentadores do local, sobretudo aos
canoístas, Almeida sugeriu que os responsáveis estabeleçam, se possível, novos
percursos para evitar contato com o esgoto.
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