sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Piolhos de pombo infestam casas da Vila Campos

Moradores fazem apelo à prefeitura para que o problema seja resolvido

A presença de piolhos de pombo na Rua Marcos Correa Vieira, Vila Campos, tem gerado vários transtornos aos moradores. Em visita ao bairro, a reportagem conversou com alguns moradores que estão preocupados com o problema.

Elisangela vedou a passagem dos pombos pelo forro da residência. Mesmo assim, os animais
continuam frequentando a residência (FOTO: Expresso Piraju)

A dona de casa Elisângela Vieira Correa conseguiu eliminar a entrada dos pombos no forro da sua residência, porém não conseguiu afastar os animais do telhado da residência, que ainda insistem em ficar no local por conta da alimentação que é oferecida por outros moradores.

“Eu espero que alguém tome uma providência porque as minhas crianças estão ficando doentes”, diz. Um dos filhos da dona de casa chegou a ficar intoxicado em decorrência do uso indiscriminado de veneno usado para reduzir os piolhos.

Em contato via telefone com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a moradora foi orientada a registrar a reclamação por escrito, diretamente na sede do órgão. Em função da distância, Elisângela desistiu de fazer a reclamação.

A também dona de casa Ana de Campos atribui a queda de pelo do seu cachorro à alergia provocada pelos piolhos. “Ele pegou uma coceira tão grande que a gente tirava um pacote de pelo. Tem que dar um jeito nessas pombas”, conta.

Procurada para comentar as reclamações, Sônia Nicolozi Barbosa, responsável pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde, informa que a solução do problema cabe aos próprios moradores. “Nós não fazemos essa prestação de serviço de saúde para acabar com os pombos. Em primeiro lugar, nós não podemos matar os pombos. Em segundo, cada um que tem esse problema em casa deve fazer a limpeza do local”, explica.

De acordo com as autoridades sanitárias, o piolho pode acarretar dermatites em seres humanos. Já as fezes dos pombos podem transmitir criptococose, histoplasmose, clamidiose e salmonelose. 

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