Moradores fazem apelo à prefeitura
para que o problema seja resolvido
A presença
de piolhos de pombo na Rua Marcos Correa Vieira, Vila Campos, tem gerado vários
transtornos aos moradores. Em visita ao bairro, a reportagem conversou com
alguns moradores que estão preocupados com o problema.
Elisangela vedou a passagem dos pombos pelo forro da residência. Mesmo assim, os animais continuam frequentando a residência (FOTO: Expresso Piraju) |
A dona de
casa Elisângela Vieira Correa conseguiu eliminar a entrada dos pombos no forro
da sua residência, porém não conseguiu afastar os animais do telhado da
residência, que ainda insistem em ficar no local por conta da alimentação que é
oferecida por outros moradores.
“Eu espero
que alguém tome uma providência porque as minhas crianças estão ficando doentes”,
diz. Um dos filhos da dona de casa chegou a ficar intoxicado em decorrência do
uso indiscriminado de veneno usado para reduzir os piolhos.
Em contato via
telefone com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a moradora foi orientada a
registrar a reclamação por escrito, diretamente na sede do órgão. Em função da
distância, Elisângela desistiu de fazer a reclamação.
A também
dona de casa Ana de Campos atribui a queda de pelo do seu cachorro à alergia
provocada pelos piolhos. “Ele pegou uma coceira tão grande que a gente tirava
um pacote de pelo. Tem que dar um jeito nessas pombas”, conta.
Procurada
para comentar as reclamações, Sônia Nicolozi Barbosa, responsável pela
Coordenadoria de Vigilância em Saúde, informa que a solução do problema cabe
aos próprios moradores. “Nós não fazemos essa prestação de serviço de saúde
para acabar com os pombos. Em primeiro lugar, nós não podemos matar os pombos. Em
segundo, cada um que tem esse problema em casa deve fazer a limpeza do local”,
explica.
De acordo
com as autoridades sanitárias, o piolho pode acarretar dermatites em seres
humanos. Já as fezes dos pombos podem transmitir criptococose, histoplasmose,
clamidiose e salmonelose.
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