Prefeitura diz que remoção precisa da
anuência da Cetesb
O acúmulo de
areia na área utilizada como estacionamento na Prainha, localizada às margens
da represa Jurumirim, motivou diversas reclamações no último final de semana.
Uma banhista publicou nas redes sociais várias fotos que comprovam a situação. Indignada,
ela escreveu na postagem que o problema é “um descaso com o povo de Piraju e
com as cidades da região”.
FOTO: Gizelle Alves Ferreira |
Outro
frequentador do local, o funileiro Walter Gomes dos Santos, disse à rádio
Eduvale FM que a prefeitura agravou a situação ao ter deixado um grande volume
de areia no espaço utilizado para veículos. “Ela largou aquele montão de areia
com quase três metros de altura. Eles falam que não podem tirar. Por que a prefeitura
não joga essa areia na água?”, questiona.
Procurado
para comentar as queixas, o diretor do Departamento de Agricultura e Meio
Ambiente (DEAMA), Toni Meira, informa que a remoção da areia depende da Companhia
de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). “Esse tipo de intervenção só
poderia ser realizado sob a licença da Cetesb. Então fica difícil você tirar um
banco de areia”, explica. Meira não soube dizer se o pedido junto ao órgão cabe
à prefeitura ou ao empresário que possui a concessão da Prainha.
O diretor do
DEAMA considera importante que o local utilizado como estacionamento seja
destinado exclusivamente ao trânsito de banhistas. “Eu sei que é um costume,
mas é um conceito que precisa ser mudado. Aquela área tem que ser usada para
banhistas a pé e os carros devem ser estacionados em áreas onde os banhistas
não andam”, diz.
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