quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Banhistas pedem retirada de areia da Prainha

Prefeitura diz que remoção precisa da anuência da Cetesb

O acúmulo de areia na área utilizada como estacionamento na Prainha, localizada às margens da represa Jurumirim, motivou diversas reclamações no último final de semana. Uma banhista publicou nas redes sociais várias fotos que comprovam a situação. Indignada, ela escreveu na postagem que o problema é “um descaso com o povo de Piraju e com as cidades da região”.

FOTO: Gizelle Alves Ferreira

Outro frequentador do local, o funileiro Walter Gomes dos Santos, disse à rádio Eduvale FM que a prefeitura agravou a situação ao ter deixado um grande volume de areia no espaço utilizado para veículos. “Ela largou aquele montão de areia com quase três metros de altura. Eles falam que não podem tirar. Por que a prefeitura não joga essa areia na água?”, questiona.

Procurado para comentar as queixas, o diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente (DEAMA), Toni Meira, informa que a remoção da areia depende da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). “Esse tipo de intervenção só poderia ser realizado sob a licença da Cetesb. Então fica difícil você tirar um banco de areia”, explica. Meira não soube dizer se o pedido junto ao órgão cabe à prefeitura ou ao empresário que possui a concessão da Prainha.

O diretor do DEAMA considera importante que o local utilizado como estacionamento seja destinado exclusivamente ao trânsito de banhistas. “Eu sei que é um costume, mas é um conceito que precisa ser mudado. Aquela área tem que ser usada para banhistas a pé e os carros devem ser estacionados em áreas onde os banhistas não andam”, diz.

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