sábado, 7 de fevereiro de 2015

Jornal Observador divulga que obra não foi referendada pelo Conselho de Turismo

De acordo com semanário, órgão apenas analisou parte do projeto

417h44

Na edição deste sábado, 7, o jornal Observador traz à tona a informação de que o projeto de revitalização do centro comercial da cidade não foi aprovado em sua totalidade pelo Conselho Municipal de Turismo (COMTUR).

Um container alugado pela H. Aidar, empresa que venceu a licitação para execução da obra, foi
colocado na Rua 7 de Setembro; segundo informações, a estrutura será usada para armazenar
ferramentas (FOTO: Expresso Piraju) 

Em contato com o presidente do órgão, Márcio Bergamini, o semanário descobriu que os conselheiros só tomaram conhecimento do assunto quando a obra foi anunciada à população. Ainda de acordo com o jornal, as atas do COMTUR apenas apontam discussões parciais a respeito do assunto.

Vale destacar que, segundo a lei municipal nº 2.877/2005, o conselho tem “caráter deliberativo, consultivo e normativo”. Além disso, a lei é clara ao dizer que o COMTUR tem por finalidade o “assessoramento da municipalidade em questões referentes ao desenvolvimento turístico de Piraju”.

Mesmo sem a anuência do órgão, a prefeitura levou o projeto adiante. No dia 29 de janeiro, em reunião no auditório da ACIP (Associação Comercial e Industrial de Piraju), a administração apresentou a obra aos comerciantes do trecho que sofrerá as intervenções (leia mais). Contrariando as expectativas de alguns lojistas, a apresentação teve como propósito sanar eventuais dúvidas dos participantes, uma vez que os primeiros passos da obra já estavam em andamento.

Sobre a permanência das árvores no canteiro central da Av. Dr. Domingos Teodoro Gallo, fato que mobilizou uma grande corrente em defesa das duas sibipirunas e uma palmeira existentes no local, o jornal Observador apurou que o Conselho Municipal de Meio Ambiente não foi consultado pela prefeitura. De acordo com o presidente do órgão, Toni Meira, a apreciação não seria pertinente ao conselho pelo simples fato de que a avenida não é uma área tombada.

A luta pela manutenção das árvores deve pautar uma reunião entre defensores e o Departamento de Engenharia (DEENG), responsável pela elaboração do projeto (leia mais). Conforme já divulgado, a revitalização não prevê a permanência das árvores no canteiro.

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