Acusados pela morte de Luiz Carlos
Sanches foram presos a pedido do Poder Judiciário
417h00
A Justiça
determinou a prisão temporária do casal Ricardo Domiciano Antunes de Campos,
29, e Vivianne Camilla da Motta Góes Domiciano de Campos, 30. Eles são acusados
de matar o taxista Luiz Carlos Sanches, 65, mais conhecido como Xanxan. O casal
ficará detido por 30 dias, prazo que pode ser prorrogado por igual período.
Ricardo e Vivianne viviam juntos no Conjunto Ovídio Rodrigues Tucunduva Júnior (FOTO: Polícia Civil) |
Segundo o
delegado Antonio Carlos Correa, responsável pelas investigações, Ricardo foi
encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cerqueira César. Já
Vivianne está recolhida no CPD de Porangaba (SP). Os dois têm passagem pela polícia.
De acordo
com o que foi apurado até então, o casal estava na Av. Dr. Simão, Vila
Tibiriçá, quando solicitou o serviço do taxista. O pedido aconteceu por volta das
22h30 da última quarta-feira, 22, Luiz Carlos, que estava no ponto da Praça
Ataliba Leonel, Centro, prontamente dirigiu-se até o endereço.
Ao chegar no
local indicado, Xanxan foi rendido por Ricardo, que estava armado com uma faca,
e obrigado a seguir viagem sentido Manduri através da Rodovia Geraldo Martins
de Souza. Em depoimento prestado à polícia, Vivianne disse que desembarcou
próximo ao Conjunto José Ribeiro.
As
investigações apontam que, depois disso, o taxista teria sido novamente
ameaçado a prosseguir com o trajeto. Durante o percurso, Xanxan foi obrigado a
parar o veículo numa estrada rural. Nesse momento, Ricardo investiu contra a
vítima. “Foram desferidos golpes de faca e posteriormente com algumas pedras
que foram encontradas com sangue. Ainda iremos confirmar a possibilidade de Ricardo
ter atropelado a vítima, que estava caída ao solo”, relata o delegado.
Depois do
crime, Ricardo roubou o carro do taxista. No início da madrugada do dia
seguinte, a Polícia Militar foi informada que o veículo estava pegando fogo
numa rua do Conjunto José Ribeiro. As chamas foram controladas pelo Corpo de
Bombeiros. O carro estava com marcas de sangue – possivelmente de Xanxan – e
danos na lataria.
Embora o
caso ainda esteja em investigação, a polícia trabalha com a versão de que
Ricardo teria se desentendido com o taxista por conta do itinerário da corrida.
“Como a corrida combinada por telefone seria da Vila Tibiriçá para o Conjunto Augusto
Morini, o taxista fez a manobra para retornar sentido Centro. Nesse momento
teria ocorrido uma discussão entre o motorista e o homem”, diz Correa.
“Tudo indica
que esse casal pretendia obter certa importância em dinheiro ou objetos para
aquisição de droga. Eles tiveram como alternativa a prática desse crime, ou
seja, vamos atrair o taxista, praticar o roubo e, com o produto do crime,
trocar por droga. É isso que temos até o momento.”
A Polícia
Civil não descarta a participação de mais pessoas na morte do taxista.
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