Crime aconteceu em junho de 2013;
vítima foi morta com uma cadeira de metal
413h19 (atualizado às 21h30)
Acusado pelo
Ministério Público de matar o pedreiro Antonio Aparecido Lopes, 62, mais
conhecido como Gabiru, Adão Inácio Simão, 69, foi julgado na manhã de ontem, 6,
no fórum de Piraju. O júri durou mais de cinco horas. Condenado a 14 anos de
prisão em regime fechado, Adão retornou ao Centro de Detenção Provisória (CDP)
de Cerqueira César.
O
assassinato ocorreu na madrugada do dia 8 de junho de 2013. Segundo
informações, a vítima estava na casa de Antonio quando tudo aconteceu. O MP
apurou que, no dia do ocorrido, Antonio e Adão estavam consumindo bebida
alcoólica na residência do acusado. “Em dado momento, a vítima pegou o dinheiro
da carteira do denunciado e lhe avisou que iria comprar mais cachaça para
continuarem bebendo, tendo saído rapidamente do local. Acontece que o
denunciado não gostou da atitude da vítima”, relata a Justiça com base no
inquérito da Polícia Civil.
Antonio foi
agredido violentamente por Adão, que estava munido de uma cadeira de metal.
Os golpes atingiram a cabeça, braços, mãos e tórax do idoso. “[...] o
denunciado entrou na sua casa e adormeceu, tendo deixado a vítima prostrada no
chão, no quintal de sua residência”, diz o MP.
Em concordância
com o inquérito policial, o Ministério Público entende que Adão assumiu o risco
de matar, uma vez que os golpes atingiram a cabeça da vítima. O inquérito
constatou que as motivações do crime foram fúteis.
Adão foi
preso horas depois do crime. No interrogatório conduzido pela Polícia Civil,
ele negou as acusações. O indiciado disse que “interpelou a vítima a devolver o
dinheiro, oportunidade em que esta sacou de uma faca dizendo que não havia
pegado o dinheiro. Nesse momento, pegou uma cadeira e atirou contra a cabeça da
vítima quando esta caiu e tentou levantar-se e pegar a faca”. Adão ainda disse
que, “se não tivesse dado a cadeirada, teria morrido nas mãos da vítima”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário