quarta-feira, 3 de junho de 2015

CDHU não reconhece que desmoronamento de terra prejudicou residência

Indignado, mutuário procura a Justiça para exigir que a companhia reveja a decisão

418h25

No final do mês passado, o pintor Luis Fernando Honório recebeu uma ligação da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) de São Paulo. O contato se deu após o morador comunicar o órgão a respeito de um desmoronamento ocorrido no início do mês de fevereiro desse ano. O sinistro atingiu os fundos da casa que faz divisa com a residência de Honório, acarretando um grande deslizamento de terra na casa do pintor.


Deslizamento de terra deixou a estrutura da casa muito próxima do barranco
(FOTO: Luis Fernando Honório)

Na ocasião, o Corpo de Bombeiros e o Departamento de Obras e Serviços Público (DEOSP) estiveram no local para acompanhar o caso. Não havia ninguém na casa no momento do desmoronamento.

De imediato, Honório entrou em contato com a agência municipal da CDHU de Piraju para comunicar o ocorrido e solicitar os reparos, principalmente porque a estrutura da casa de cima ficou comprometida por conta do problema.

A resposta sobre a reparação aconteceu três meses depois. A companhia indeferiu o pedido, alegando que o sinistro não afetou a estrutura das duas casas. Indignado, o morador foi orientado a procurar a Justiça para exigir que o serviço seja feito, já que, no seu entendimento, as duas residências ficaram abaladas.

Segundo informações, o mutuário já tomou as providências no sentido de que o Poder Judiciário obrigue a companhia a rever o indeferimento. 

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