Vizinho do imóvel alega que os
animais estão incomodando a população
412h54
Um morador da
cidade participou da reunião de ontem, 11, da Associação Protetora dos Animais
de Piraju (APRAPI). Ocorrido na Câmara Municipal, o encontro contou com a
presença de membros da diretoria da entidade e voluntários.
Na
oportunidade, o cidadão apresentou um abaixo-assinado com 250 nomes de pessoas contrárias
à permanência de cães e gatos no abrigo localizado na Av. Dr. Simão, Vila
Tibiriçá. Segundo ele, os animais estão gerando transtornos à vizinhança.
Falta de manutenção do abrigo é uma das preocupações da APRAPI; futuro dos animais ainda é incerto (FOTO: Expresso Piraju) |
Ele ainda
estava munido de uma cópia da inspeção realizada pela Vigilância Sanitária no
local. A visita dos agentes ocorreu no dia 27 de junho do ano passado, menos de
um mês após o protocolo do abaixo-assinado na VISA. No relatório, os agentes
afirmam que o abrigo precisa ser totalmente desativado por estar em desacordo
com a legislação sanitária.
O morador
demonstrou indignação com o fato de nada ter sido feito após a inspeção. Além
disso, ele não escondeu sua preocupação com a falta de providências do
Ministério Público, que também recebeu o abaixo-assinado e o parecer da
Vigilância Sanitária.
Depois de
ouvir atentamente as considerações do cidadão, a APRAPI disse que também está
empenhada em desativar o abrigo. A entidade informou ao morador que a
prefeitura garantiu, em mais de uma ocasião, que os cães e gatos serão levados
provisoriamente para o Parque Municipal do Dourado até a construção de um
espaço adequado para atender os animais.
Para tanto,
a administração teria conseguido a anuência da maioria dos membros que integram
o conselho gestor do parque. A suposta aprovação foi questionada por ambientalistas
contrários ao remanejamento dos animais para uma área de preservação. Eles
alegam que, além de não ter adesão dos conselheiros, a proposta da prefeitura
contraria as leis de ocupação do parque.
Enquanto a
desativação do abrigo caminha a passos lentos, a APRAPI espera que a prefeitura
garanta pelo menos a manutenção do local (roçagem e adequação das baias). Segundo
informações, é comum a associação receber ligações de moradores indignados com
o mau cheiro proveniente do abrigo. Outra queixa diz respeito à fuga de
cachorros por conta da precariedade de alguns alojamentos.
Atualmente,
a prefeitura gasta mais de R$ 3 mil por mês com o aluguel do abrigo. Além
disso, o município custeia a ração dos animais e, na medida do possível,
oferece respaldo veterinário aos cerca de 150 cães e gatos que vivem no imóvel.
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