Responsável pelo Departamento de Saúde
diz que, antes das críticas, é preciso escutar
Em
entrevista a uma emissora de rádio, a diretora do Departamento Municipal de
Saúde (DESAU), Cristiana Tonini, demonstrou indignação com os comentários
postados no perfil do Expresso Piraju
no Facebook após a publicação da matéria “Departamento de Saúde reduz
transporte para Rubião”.
No detalhe, um dos comentários publicados no perfil do Expresso Piraju |
A notícia
foi veiculada na última quinta-feira, 23. Dezenas de internautas protestaram
contra a medida anunciada pela prefeitura. Segundo a responsável pela pasta, o
transporte de pacientes deixará de contar com dois veículos a partir do mês que
vem.
“A gente
está tendo que liberar mais recursos pra manutenção dos carros. A nossa
preferência é estar comprando mais medicamentos e distribuindo de uma forma
mais adequada aquilo que é mais necessário. A gente consegue atender nossa
demanda mandando um veículo só no período da manhã e voltando no final da
tarde”, explica.
Embora tenha
deixado claro que ninguém ficará sem transporte e que os pacientes do SUS (Sistema
Único de Saúde) terão prioridade nas viagens, a prefeitura foi severamente
criticada pelos internautas.
Ontem, 28,
Tonini disse que “ficou muito chateada” com os comentários. “Antes de atirar a
primeira pedra, escuta e pergunta; não sai falando besteira, não fala mal da
vida dos outros porque isso é muito feito”, conta.
A diretora
fez questão de dizer à emissora que, durante nove meses, realizou todo o
pré-natal do seu filho em Rubião. “Na minha época, havia apenas um ônibus que
me levava para fazer tratamento lá. Eu ficava das 4h e chega às 21h30 em casa”,
comenta.
Segundo ela,
a medida atingirá somente os casos particulares e aquelas situações que fogem
das referências do município. “Nós vamos fazer uma avaliação caso a caso de
forma sensata para que não venha a prejudicar a população.”
Conforme
divulgado pelo Expresso Piraju, a
redução passará a vigorar a partir de outubro. A medida integra o rol de ações
praticadas pela administração para reduzir despesas frente à indisponibilidade
de recursos externos.
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