De acordo com ela, as propostas têm
origem única, porém são independentes
A pedido de
uma ouvinte da rádio Eduvale FM, a responsável pela Diretoria Regional de
Ensino, Maria Ignez Carlin Furlan, foi procurada para comentar se a suspensão
da reorganização escolar afetou as regras do transporte de alunos da rede
estadual.
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| Maria Ignez Carlin Furlan (Arquivo Expresso Piraju) |
Segundo a
dirigente, os dois assuntos não têm nenhuma relação, embora tenham sido
propostos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Com isso, a
reserva do transporte apenas aos alunos da zona rural a partir de 2016 continua
valendo.
Concebida
através de um sistema de georreferenciamento, a medida integra um estudo que
teve como objetivo garantir vaga ao aluno na escola mais próxima da sua
residência. Dessa forma, a cessão do transporte passou a ser justificada
somente nos casos envolvendo moradores da zona rural.
Mesmo assim,
nem todas as famílias dos bairros afastados do perímetro urbano aceitaram a
regra. Segundo Furlan, o governo paulista avalia a situação de alunos que querem
manter os estudos na escola onde já estão matriculados, a despeito do
mapeamento feito pela secretaria. Após análise desses casos, a pasta decidirá
se o transporte poderá ser cedido da mesma forma.
Sobre a reorganização
escolar, a dirigente disse que, em virtude da pressão exercida por várias
frentes contra o governo paulista, e que ainda encontra focos de invasão em
alguns pontos do Estado, as mudanças previstas para a cidade de Piraju estão
paralisadas por tempo indeterminado.
Dessa forma,
as Escolas Ataliba Ataliba Leonel e Moreira Porto manterão os mesmos ciclos a
partir do ano que vem.
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