Grande parte dos manifestantes compõe
o quadro de professores da rede municipal
Cerca de 50
funcionários públicos participaram de uma manifestação no final da tarde desta
terça-feira, 19, em frente à prefeitura de Piraju. Acompanhado de perto pela
Polícia Militar, o protesto foi pacífico e contou com a participação de
servidores de alguns departamentos, sobretudo da Educação.
FOTO: Expresso Piraju |
O evento foi
motivado pelo atraso do salário referente ao mês de dezembro. Embora a
administração tenha divulgado na imprensa que o dinheiro estará na conta dos
servidores até quinta-feira, 21, os funcionários afirmam que, pelo menos
internamente, a informação é outra. De acordo com eles, a prefeitura alega que
“não tem previsão” de quando o salário será depositado.
Empunhando cartazes
com os dizeres “Luto pela educação”, “Cadê a verba do Fundeb?” e “Queremos
nossos salários!”, os manifestantes iniciaram o ato na sede do Poder Executivo
e depois se espalharam no cruzamento da Rua Joaquim Teotônio Araújo com a Praça
Ataliba Leonel. Durante o evento, nenhum representante da prefeitura conversou
com os funcionários, fato que agravou o clima de indignação.
FOTO: Expresso Piraju |
Os
servidores tinham em mente interditar a Rua Carlos de Campos, porém foram
avisados pela Polícia Militar da ilegalidade do ato, uma vez que a manifestação
não foi previamente comunicada ao comando da polícia. Outro ponto que, de certo
modo, prejudicou o protesto foi a falta de liderança.
A professora
Patrícia de Oliveira, que leciona na EMEI Madre Vicentina, no Conjunto Augusto
Morini, participou da manifestação. Ela diz que os funcionários não merecem
passar por uma situação como essa. “Quando a gente entra na sala de aula, a
gente cumpre com nossas obrigações. Temos horário pra entrar, horário pra sair
e ainda as nossas metas pra serem cumpridas. A gente é avaliada por isso. O que
a gente está pedindo não é caridade”, desabafa.
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