Resistência de proprietários em
liberar a entrada de agentes está com os dias contados
O chefe do
Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Ricardo Nunes Fernandes, planeja
constituir uma força-tarefa para combater o mosquito aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e zika vírus. A
informação foi divulgada pelo semanário Folha de Piraju.
Fachada do Centro de Controle de Zoonoses (ARQUIVO: Expresso Piraju) |
Segundo o
responsável, desde o primeiro dia do mês, as inspeções realizadas pelos agentes
do órgão estão mais rigorosas. Nos casos reincidentes, isto é, nos imóveis onde
já foram encontrados recipientes favoráveis à proliferação do mosquito, o CCZ
já está aplicando multa.
De acordo
com Nunes, a equipe de agentes constatou que, no munícipio, os potenciais
criadouros do mosquito são vasos de plantas, pneus e latas, e que esses
materiais geralmente são encontrados em quintais e terrenos baldios.
A exemplo de
outros municípios, Piraju deverá contar com uma sala de situação, destinada à
organização e execução de ações pautadas estrategicamente no combate ao
mosquito. A medida está prevista no Plano de Contingência Nacional para
Epidemias de Dengue. Segundo o chefe, os trabalhos devem envolver a Vigilância
Sanitária, Programa Saúde da Família, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
Somado a
isso, o CCZ espera superar as dificuldades enfrentadas no trabalho de campo, a começar pelas inspeções casa a casa. A
Medida Provisória nº 712/2016, publicada no início do mês pela presidente Dilma
Rousseff (PT), garante, entre outras coisas, o ingresso forçado de agentes nos
imóveis fechados. A entrada, porém, só será feita após a constatação de que a
visita “é essencial para contenção das doenças”.
Nos meses de
julho e outubro de 2015, o CCZ vistoriou 1.032 casas. Dessas, 653 estavam
fechadas. Além disso, outras 15 residências não foram visitadas porque os
proprietários se recusaram a franquear a entrada dos
agentes.
SUSPEITA
SUSPEITA
Ainda de
acordo com o semanário, uma moradora de Piraju deu entrada no pronto-socorro no
final do mês passado com suspeita de zika e chikungunya. A avaliação da
sorologia da paciente deve ser concluída nas próximas duas semanas pelo
Instituto Adolf Lutz, de Sorocaba.
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