Administração demonstra interesse em
conceder a reposição salarial
Cerca de 200
servidores da prefeitura se reuniram no final da tarde de ontem, 7, na Praça
Benedito Silveira Camargo (Brasilinha) para deliberar sobre a greve do
funcionalismo. A assembleia foi organizada pelo Sindicato dos Servidores
Públicos Municipais.
No ofício enviado ao sindicato, o prefeito Jair não dá detalhes de como pretende conceder a reposição salarial (FOTO: Arquivo Expresso Piraju) |
A entidade
convocou os servidores em razão das frustradas tentativas de negociação com a
prefeitura por conta da reposição salarial desse ano. Ao todo, três ofícios
foram endereçados ao prefeito Jair César Damato (PMDB). De acordo com o
presidente do sindicato, Silvano de Matos Pereira, nenhum dos documentos foi
respondido pelo Executivo.
Em
entrevista à imprensa, Pereira disse que ficou insatisfeito com a assembleia. Ele
teceu algumas hipóteses para a ausência expressiva de funcionários. “Eu não sei
se alguns ficaram com medo por estar em estado probatório. Nós temos professores
que fazem 30 horas, e que em cima disso não quiseram ir por medo”, afirma.
O número de
participantes estava aquém da quantidade mínima para deflagrar a greve, que é
de um terço dos 1.200 mil funcionários (ativos e inativos) que pertencem à
prefeitura.
AOS 45 DO SEGUNDO TEMPO
Segundo
Pereira, meia-hora antes da assembleia, o procurador jurídico do município,
Marcos Tonon, protocolou um ofício na sede do sindicato. No documento, a
administração responde os questionamentos levantados pela entidade ao longo dos
últimos meses. Em razão disso, o sindicato foi obrigado a entrar em estado de
negociação com a prefeitura.
No ofício, o
prefeito garante que concederá a reposição até o dia 30 desse mês, data na qual
a prefeitura fará o fechamento do primeiro quadrimestre do ano. Nessa mesma
resposta, Damato não menciona se pretende fazer a correção integral, que é de
11,7%.
Agora, o
sindicato agendará uma nova assembleia – provavelmente no dia 2 de maio – para discutir
a proposta da prefeitura. De acordo com Pereira, a possibilidade de greve não
está descartada.
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