Administração pretende transferir à
iniciativa privada o armazenamento do lixo
O diretor do
Departamento de Agricultura e Meio Ambiente (DEAMA), Mariano Ribeiro, concedeu
entrevista à rádio Eduvale FM para comentar as ações que estão sendo tomadas
pela prefeitura para aumentar a vida útil do aterro sanitário.
Mariano Ribeiro, responsável pelo DEAMA (FOTO: Diego dos Reis/Arquivo Expresso Piraju) |
De acordo
com ele, a administração aguarda parecer da Cetesb sobre um projeto de readequação
do aterro. “Hoje, ele está acima do limite. Há dois meses estou trabalhando
nisso. Uma firma vai fazer o controle desse serviço pra gente”, diz.
Na prática,
a prefeitura intenciona transferir à iniciativa privada o serviço de separação
e aterramento do lixo. A proposta consiste ainda em reutilizar valas antigas do
aterro. Segundo Ribeiro, a capacidade de armazenamento do lixo pode ser
ampliada para dois anos caso o projeto receba anuência da Cetesb.
Em paralelo,
a prefeitura foi procurada por uma empresa interessada em construir um aterro
sanitário regional, de forma a atender as normas da Política Nacional de
Resíduos Sólidos. A medida estabelece regras para o acondicionamento correto do
lixo orgânico, como implantação de manta impermeável para evitar contaminação
do solo, bem como tratamento do chorume e queima do gás metano.
Segundo o
diretor, a proposta da empresa se mostrou financeiramente viável, uma vez que
os custos para o município se adequar à PNRS são muito elevados. Apesar dessas
vantagens, a prefeitura está estudando a viabilidade dessa terceirização.
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