Órgão atribui queda ao trabalho
preventivo realizado nos últimos meses
O caso de um
menor de 14 anos encontrado em coma alcoólico foi a única ocorrência registrada
pelo Conselho Tutelar de Piraju entre os dias 24 e 28 de fevereiro, período
durante o qual ocorreu o Carnaval Folia na Praça 2017.
No carnaval do ano passado, por exemplo, cerca de 20 casos envolvendo menores que consumiram bebidas alcoólicas e drogas foram atendidos no pronto-socorro do município.
Conselheiros tutelares Cláudia Borella, Wendel Suélio e Marisa Sanches (FOTO: Diego dos Reis de Oliveira/Expresso Piraju) |
No carnaval do ano passado, por exemplo, cerca de 20 casos envolvendo menores que consumiram bebidas alcoólicas e drogas foram atendidos no pronto-socorro do município.
Para a
conselheira Cláudia Borella, a redução se deve a um trabalho preventivo
realizado pelo órgão nos últimos 12 meses. Segundo ela, o conselho promoveu
visitas nos estabelecimentos que comercializam bebida e/ou promovem eventos.
Além de
alertar os proprietários sobre as disposições do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), o órgão procurou reforçar o conteúdo da portaria nº 01/2015,
assinada pelo juiz José Eugênio do Amaral de Souza Netto, que estabelece uma
série de restrições para que os menores não sejam expostos a situações de
risco.
De acordo
com Cláudia, as ações preventivas serão permanentes. “Nós vamos continuar com
esse trabalho intensivo. Sem dúvida, nós acertamos e vamos continuar com isso”,
afirma. O próximo evento que demandará esforços do conselho é a FECAPI-FAIPI
(Feira do Café e Feira Agroindustrial de Piraju), programada para ocorrer no
final desse ano.
CRIME
Durante o
carnaval, um comerciante foi flagrado vendendo bebida alcóolica a menores de
idade. A venda ocorreu numa das barracas instaladas na Praça Ataliba Leonel.
Após ser impedido de continuar atuando no local, o comerciante foi apresentado
à Polícia Civil.
Se
condenado, ele pode pegar até quatro de prisão em regime fechado. Além disso, a
lei 13.106/2015 estabelece multa de R$ 3 mil a R$ 10 mil para quem vender,
fornecer, servir, ministrar ou entregar bebida alcoólica ou outros produtos que
possam causar dependência psíquica para menores.
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