quarta-feira, 17 de maio de 2017

Medicamentos e transporte respondem pela maioria dos gastos da Saúde

Até o momento, mais de 30% do tesouro está comprometido com despesa empenhada

A prefeitura realizou nesta quarta-feira, 17, audiência pública para apresentar as contas da Saúde referentes aos quatro primeiros meses desse ano. A reunião ocorreu na Câmara Municipal.

Público presente na audiência ocorrida na Casa de Leis (FOTO: Diego dos Reis)

Conduzida por Paulo César Leal Rodrigues, funcionário do setor de contabilidade, a audiência trouxe à tona uma realidade ainda longe de ser superada: o município continua aplicando somas milionárias para fazer frente aos serviços prestados à população.

Por lei, as prefeituras devem gastar, no mínimo, 15% na área da saúde. De janeiro a abril, a administração já comprometeu 32,5% (R$ 6 milhões) da receita para atender o setor. O valor equivale à despesa empenhada. Já os gastos liquidados e pagos somam, juntos, R$ 8 milhões.

Segundo a diretora do Departamento de Saúde, Luciana Bragança, os principais gastos referem-se a medicamentos e transporte. Embora a pasta tenha adotado algumas medidas pontuais para reduzir a despesa, os resultados estão longe de colocar o município numa situação confortável.

A título de exemplo, o dispensário municipal, responsável pela entrega de medicamentos a pacientes da rede pública, continua consumindo uma fatia expressiva dos recursos da Saúde. Nos últimos quatro meses, a prefeitura injetou aproximadamente R$ 400 mil para manter o estoque de remédios.

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