quinta-feira, 22 de junho de 2017

‘O esgoto foi para uma rede sem tampão’, diz concessionária

Para evitar novos vazamentos, uma empresa está monitorando as elevatórias

O gerente da Sabesp, Edson de Almeida, se manifestou a respeito da denúncia envolvendo descarte de esgoto na mata existente entre os Bairros Doreto e Ana Cristina.

Edson de Almeida, responsável pela Sabesp
(FOTO: Diego dos Reis/Arquivo Expresso Piraju)

O caso veio à tona no dia 16 de junho, quando o pedreiro Messias Guerra Filho procurou a imprensa para denunciar novamente a poluição. Em 2012, vale destacar, ele constatou o mesmo problema. Desde então, segundo com o morador, nenhuma solução definitiva foi dada pela concessionária.

De acordo com Almeida, o vazamento ocorreu em razão de oscilações na rede elétrica, fato que comprometeu o funcionamento das duas bombas da estação elevatória existente no local, as quais se alternam à medida em que a capacidade máxima do poço é atingida.

“Quando dá um pico de energia, a bomba cai. Ela tem na faixa de cinco segundos para religar. Com o poço cheio, que não deu tempo de ser esgotado, o esgoto foi para uma rede sem tampão”, explica.

O gerente informou que a CPFL já foi alertada sobre o problema, e que a concessionária contratou os serviços de uma empresa para monitorar diariamente o funcionamento das elevatórias.

Ainda segundo ele, a Sabesp está disponível 24 horas para receber queixas concernentes à rede de água e esgoto. O atendimento é feito pelo 0800-0550195. 

Denunciante alega que o problema existe há cinco anos
(FOTO: Carlos Garcia)

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