Desde junho do ano passado, o lixo do
município é levado para Piratininga
O superintendente da Sabesp, Ivan
Sobral de Oliveira, responsável pela Unidade de Negócios do Alto Paranapanema, foi
novamente cobrado pela Câmara Municipal sobre a destinação de uma área para o
novo aterro sanitário.
Mensalmente, mais de 500 toneladas de lixo são enviadas para Piratininga |
Dessa vez, a reivindicação foi feita em
Itapetininga, onde está sediada a unidade, que abrange 48 municípios, incluindo
Piraju.
Na última sexta-feira, 27, os
vereadores Genival Borges (PP), João Luciano da Silva (SD), José Carlos
Brandini (PV), José Carlos Nunes (SD) e Leonardo Tonon (PSB) participaram de
reunião com o superintende para discutir o pedido. O encontro foi intermediado
pelo deputado estadual Edson Giriboni (PV).
De acordo com a assessoria de
comunicação da Casa de Leis, os parlamentares deixaram aberta a possibilidade
de alguns itens da negociação estabelecida com a prefeitura serem substituídos
pela aquisição da área.
Ainda segundo a assessoria, uma das
propostas passíveis de exclusão refere-se ao fornecimento de material para
obras de recapeamento asfáltico.
Após ouvir os vereadores, Oliveira
informou que submeterá o pedido à análise da Diretoria de Sistemas Regionais da
Sabesp. Ele também disse que entrará em contato com o prefeito José Maria Costa
(PPS).
DESPESA
Desde junho do ano passado, o lixo
orgânico do município está sendo transportado para a cidade de Piratininga. A
medida se deve ao esgotamento da vida útil do aterro de Piraju. Por mês, os
gastos decorrentes do transporte são superiores a R$ 70 mil, segundo o
Departamento de Agricultura e Meio Ambiente.
Em fevereiro desse ano, o
superintendente foi sabatinado na Câmara Municipal. Ao final do encontro, ele
recebeu ofício assinado por todos os vereadores, solicitando a destinação de
uma nova área para o aterro como uma das contrapartidas para renovação do
contrato. (leia mais)
RENOVAÇÃO
O contrato, que prevê autorização para
a prefeitura celebrar convênio com a ARSESP (Agência Reguladora de Saneamento e
Energia do Estado de São Paulo) e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo), tramita na Câmara Municipal.
Na semana passada, a matéria
enfrentaria a primeira votação, porém os vereadores pediram vistas por 10 dias.
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