quinta-feira, 21 de junho de 2018

Agente comunitária de saúde é investigada em novo processo administrativo

Falta de entrosamento com os demais funcionários compõe a lista de acusações

A prefeitura abriu processo administrativo para apurar a conduta de uma funcionária do programa Estratégia Saúde da Família (ESF). A investigada exerce o cargo de agente comunitária de saúde no ESF Jurumirim.

FOTO: Diego dos Reis/Arquivo Expresso Piraju

Segundo a Portaria DEAD nº 13/18, a servidora “vem apresentando comportamento desrespeitoso em relação aos colegas de trabalho, colocando-os em situações constrangedoras, tais como falar mal de outros funcionários”.

A agente é acusada ainda de “não respeitar escalas de serviços, não colaborar com os colegas, não respeitar seus superiores hierárquicos, desdenhar dos comandos determinados para sua função, não realizar visitas domiciliares juntamente com a dentista, não colocar seus prontuários em ordem nas prateleiras, não tomar iniciativa para solucionar os problemas do dia a dia em parceria com as demais agentes comunitárias de saúde”.

Outras situações também estão discriminadas na portaria, como usar a internet do posto nos horários de expediente e fazer trabalhos escolares dentro do ESF.

Assinada pelos diretores Paulo Sara (Departamento Administrativo) e Antonio Rufato (Serviços de Secretaria), a portaria estabelece a formação de uma comissão para apurar o caso e, num prazo de 60 dias, apresentar relatório conclusivo.

REMÉDIO NA ÁGUA

A agente é a mesma que, no dia 20 de abril de 2016, foi flagrada colocando antidepressivo no galão de água usado pelos funcionários do ESF Jurumirim, bem como no filtro que fica à disposição dos usuários da unidade. À época, a servidora disse que tudo não passou de “brincadeira”.

O caso também ensejou na abertura de processo seletivo. Ao final da apuração, a funcionária recebeu 60 dias de suspensão.

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