Em resposta enviada à Câmara Municipal
de Piraju, a prefeitura afirma que, em breve, dará início às intervenções no
Ribeirão Vista, mais precisamente no trecho que margeia a Rua Lourenço Benetti,
Vila Diana.
Assinada pelo diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente, João Antonio Galvão Junior, que também responde pelo Departamento de Serviços, Trânsito e Fiscalização, a resposta apresentada ao vereador Érico José Tavares (PSC), que elaborou requerimento endereçado à administração.
Residência atingida pela cheia do Ribeirão Boa Vista no dia 9 de março (FOTO: Diego dos Reis/Arquivo Expresso Piraju) |
Assinada pelo diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente, João Antonio Galvão Junior, que também responde pelo Departamento de Serviços, Trânsito e Fiscalização, a resposta apresentada ao vereador Érico José Tavares (PSC), que elaborou requerimento endereçado à administração.
Segundo o diretor, as ações que serão
feitas inicialmente consistem na reconstrução do muro de uma residência e
retirada de uma mureta construída irregularmente no local.
O restante do trabalho depende da
liberação de uma escavadeira hidráulica por parte do DAEE (Departamento de
Águas e Energia Elétrica), já que o município não dispõe de maquinário para
esse tipo de serviço. Nesse caso, informa a prefeitura, a intervenção não tem
prazo para ser realizada.
De acordo com a administração, a
máquina realizará a limpeza e desassoreamento da calha do ribeirão, de forma a
melhorar o escoamento das águas.
Outra medida que já está definida pela
prefeitura diz respeito à retirada de uma estrutura de madeira construída no
final da Rua Lourenço Benetti, “que está servindo de obstáculo e com isso está
prejudicando a vazão de escoamento de águas através da calha do ribeirão”.
Contudo, as intervenções não serão
suficientes para acabar com os alagamentos que costumam ocorrer no local em
períodos de forte chuva, a exemplo do que aconteceu no dia 9 de março desse
ano, quando várias residências ficaram alagadas. Segundo o diretor, as ações
apenas irão minimizar o transtorno enfrentado pelos moradores.
APP
No final do mês passado, o diretor do DAEE,
David Franco Ayub, prestou esclarecimentos sobre o assunto à Câmara Municipal. De
acordo com ele, os problemas existentes no local se devem ao fato das ocupações
estarem em Área de Preservação Permanente (APP).
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