terça-feira, 30 de outubro de 2018

Denúncias apontam falta de manutenção e tratamento diferenciado na FMC

Funcionário da unidade diz que denunciantes devem procurar a administração

Nas últimas semanas, a rádio Eduvale FM recebeu denúncias contra a administração atual da Floresta Municipal das Corredeiras Clóvis Deléo, antigo Parque Municipal do Dourado.

Placa informa que, em dois dias de semana, o local é "fechado para manutenção"

Segundo os denunciantes, o responsável pelo local permite o ingresso de visitantes nos dias em que a unidade é fechada para manutenção.

Há pouco mais de 20 dias, o barbeiro Alcídes Inácio de Souza Júnior visitou o local e constatou que as regras de funcionamento da floresta não são válidas para todos.

Uma das barracas montadas na floresta no dia em que a visitação é proibida

O flagrante foi registrado em vídeo. Numa das imagens, Alcídes e um amigo mostram o portão da unidade fechado e, ao lado, a placa indicando que a visita é proibida às segundas e terças.

Mesmo assim, os dois decidiram entrar de moto na floresta. Em outra filmagem, eles mostram lixo em vários pontos da unidade. A julgar pela placa, o local deveria estar em manutenção, uma vez que estava fechado, porém não havia nenhum serviço na unidade.

Como se não bastasse a inexistência de qualquer tipo de manutenção, os dois flagraram pessoas acompanhadas na unidade, às margens do Rio Paranapanema. “Por que um pode e outro não pode? O pessoal de fora, de Marília, Santa Cruz e Ourinhos, passa o final de semana lá dentro. E eu, como pirajuense, não posso entrar lá no meu dia de folga”, diz Alcídes.

Num outro vídeo, Alcídes e o amigo discutem com um funcionário designado pelo prefeito José Maria Costa (PPS) para cuidar da florestal. Indagado sobre a falta de manutenção, o servidor responde a um dos visitantes que fez a denúncia: “Você vai lá e cobra da administração”.

Ao ser questionado sobre o lixo existente na floresta, ele afirma que já oficiou a prefeitura sobre a situação. “Não vem por que não quer”, diz.

Procurado para comentar o assunto, o presidente do conselho gestor da FMC, João Antonio Galvão Junior, prometeu apurar as denúncias.

No detalhe, embarcação dentro da área da floresta num dos dias em que o local
permanece fechado para visitação


Denunciantes alegam que há três meses o lixo não é recolhido da unidade


Em vários pontos da floresta, lixo depõe contra a beleza do local


Garrafas vazias foram deixadas em frente a um bambuzal


Havia lixo até mesmo na entrada da unidade de conservação

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