Em resposta ao vereador Leonardo Tonon
(PSB), a diretora do Departamento de Turismo, Malu Freitas, enviou à Câmara Municipal
diversas informações sobre a renovação do contrato celebrado entre o município
e a empresa Aquário Restaurante Pirabar.
Concessão do prédio está desde 2003 sob a responsabilidade da família da diretora do Departamento Municipal de Turismo (FOTO: Diego dos Reis/Expresso Piraju) |
O contrato em questão diz respeito ao
prédio localizado na Praça Benedito Silveira Camargo, às margens da Represa
Paranapanema, e que está desde 2003 sendo explorado pela empresa.
De lá pra cá, o contrato sofreu três
aditamentos. O primeiro ocorreu no dia 14 de março de 2005. Já o segundo em 6
de março de 2013. O último foi aditado no dia 16 de novembro desse ano, com
vigência de 15 anos.
Questionada pelo parlamentar quanto à
legalidade da renovação sem procedimento licitatório, a prefeitura informa que
a medida está amparada na lei municipal nº 2.683/2002, bem como na concorrência
pública nº 01/2003 e no próprio contrato de concessão do estabelecimento.
No requerimento que ensejou no envio
das informações à Casa de Leis, Tonon indaga a prefeitura se há “conflito de
interesse na renovação por se tratar de estabelecimento da família da diretora
de Turismo” [a responsável pelo restaurante, Mariane Lúcia de Freitas Elias, é
irmã de Malu Freitas].
Sobre isso, a administração nega qualquer tipo de óbice, alegando que “trata-se de um processo licitatório regularmente realizado, com previsão legal de prorrogação”.
Sobre isso, a administração nega qualquer tipo de óbice, alegando que “trata-se de um processo licitatório regularmente realizado, com previsão legal de prorrogação”.
Tonon também solicitou esclarecimentos
sobre eventuais benfeitorias realizadas no prédio por parte do concessionário. De
acordo com a prefeitura, as melhorias “foram indicadas pela comissão técnica
nomeada por decreto para análise do pedido de prorrogação da concessão da
empresa”.
Na tribuna da sessão ordinária dessa
semana da Câmara, o parlamentar demonstrou insatisfação com a resposta. Ele disse
que a prefeitura deveria ter enviado cópia do decreto, bem como as propostas de
intervenção no local. “Vamos tentar esclarecimentos de outras formas”, afirma.
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