Diego dos
Reis
A dona de casa Jaqueline Aparecida de
Paula, residente na Vila Nova América, alega ter enfrentando dificuldades para
conseguir encaminhar o caso de um cachorro vítima de abandono ao CCZ (Centro de
Controle de Zoonoses).
Jaqueline Aparecida de Paula (FOTO: Diego dos Reis/Expresso Piraju) |
Segundo ela, o animal está desde o
último domingo, 13, perambulando pela Rua Sebastião Vaz Pereira (vídeo abaixo). Além de estar
exposto a todo tipo de adversidade, o cachorro passou a se alimentar do lixo
descartado pelos moradores.
Preocupada com a situação, Jaqueline
ligou anteontem para o telefone particular do chefe do CCZ, Marcelo Vieira. O
responsável pelo órgão pediu para a moradora entrar em contato no celular do
CCZ.
Ontem, Jaqueline ligou para o número e
foi orientada a levar o animal até o órgão ou registrar a queixa no posto de
saúde do bairro (no caso, o ESF São Pedro). A cidadã preferiu recorrer à
unidade, já que não possui veículo. Esta, por sua vez, enviou e-mail ao CCZ na
tarde de ontem.
Às 9h30 de hoje, a APRAPI (Associação
Protetora dos Animais de Piraju) visitou o bairro e constatou que nenhuma
providência tinha sido tomada pelo CCZ. Para agravar a situação, a entidade foi
informada que, no último domingo, o animal fora atropelado por um automóvel.
De acordo com moradores, o acidente
lesionou uma das patas do animal, que passou a andar com dificuldade logo após
o atropelamento.
Cachorro foi abandonado no bairro no último domingo (FOTO: Diego dos Reis/EP) |
De imediato, a associação ligou para o
CCZ a fim de reforçar a necessidade de o órgão prestar assistência ao animal.
Em resposta, o atendente confirmou o recebimento do e-mail do posto de saúde e
disse que, até aquele momento, aguardava “autorização da veterinária” para dar
sequência ao atendimento.
O recolhimento do cachorro ocorreu por
volta das 14h30 após a moradora relatar o caso à ouvidoria do Departamento de
Saúde.
Questionada sobre tudo o que aconteceu,
Jaqueline classificou como “péssimo” o atendimento prestado pelo CCZ. Para ela,
casos como esse deveriam ser resolvidos de forma imediata, sem necessidade de
tanta burocracia. “A gente não tinha que mandar e-mail. Até a gente mandar e
chegar o e-mail, o que acontece com o animal no meio da rua?”, questiona.
Um comentário:
É inegável que o CCZ não cumpre seu papel de forma minimamente razoável, mas por que o ministério público não faz nada?
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