quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Vereador propõe CPI para investigar transporte circular

Caso seja aberta, essa será a segunda frente de investigação nesse início de ano

Diego dos Reis

O vereador Érico José Tavares (PSC) protocolou ontem, 12, requerimento solicitando abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar possíveis irregularidades na concessão do transporte circular.

Érico José Tavares (FOTO: Diego dos Reis/Expresso Piraju)

Segundo o parlamentar, a Viação Riopardense tem apresentado sérios problemas durante a prestação do serviço, fato que está colocando em risco a segurança dos passageiros.

“Nós vamos nos aprofundar com relação ao quadro de funcionários da empresa, documentação e condições apresentadas pelos veículos. Vamos também buscar informações nos municípios onde a empresa não está mais desenvolvendo esse trabalho”, diz.

Caso não seja aberta automaticamente, o que depende de no mínimo um terço da assinatura dos vereadores, a comissão será deliberada na próxima semana.

Se for aprovada, essa será a segunda CPI aberta em 2019. A primeira foi instalada para investigar fatos relacionados à Sabesp, a começar pelo valor das contas de água.

Na semana passada, a comissão que foi criada em 2018 para fiscalizar o contrato entre a prefeitura e a Viação Riopardense emitiu parecer favorável à rescisão contratual com a empresa. A decisão já foi apresentada ao prefeito José Maria Costa.

Na última segunda-feira, o responsável pela empresa, Samuel Moreira, participou de uma reunião na prefeitura. A administração chegou a propor uma solução amigável para a quebra de contrato, porém o concessionário não aceitou.

Por conta dessa recusa, a prefeitura deverá emitir uma notificação extrajudicial à empresa. O envio do documento depende da assinatura do prefeito, que está cumprindo agenda em Brasília. José Maria Costa retornará ao município nesta quinta-feira.

Nas últimas semanas, a Viação Riopardense voltou a apresentar problemas durante a prestação do serviço. Num dos casos, um motorista estava dirigindo sob efeito de álcool. Numa outra situação, o condutor provocou um acidente de trânsito que acabou resultando no atropelamento de um homem de 68 anos.

No ano passado, a empresa se viu cercada de situações comprometedoras. Somente os problemas de 2018 já seriam suficientes para a imediata quebra do contrato com a empresa.

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