Diego dos
Reis
Na semana que vem, representantes da CETESB
(Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) deverão visitar o aterro sanitário
de Piraju para averiguar denúncia divulgada pelo Jornal Regional, da rádio
Eduvale FM.
FOTO: Diego dos Reis/Expresso Piraju |
De acordo com a emissora, um
funcionário público relatou que todo o lixo que está sendo coletado no mutirão
de limpeza contra a dengue será enterrado no aterro sanitário do município.
O repórter da rádio, Diego dos Reis,
esteve no aterro e constatou a presença de inúmeros materiais que poderiam ser
encaminhados para reciclagem. Ele também encontrou objetos que oferecem risco
ao meio ambiente, como aparelhos de televisão antigos, que possuem grande
quantidade de chumbo.
FOTO: Diego dos Reis/Expresso Piraju |
A emissora apurou que, para o mutirão, a
prefeitura não estabeleceu nenhum plano de trabalho com as duas associações que
lidam com materiais recicláveis no município. Isso pode ter sido motivado pelo
fato de o mutirão ter sido definido às pressas, como forma de resposta da
administração aos casos de dengue confirmados no município.
Procurado para comentar o assunto, o
Departamento de Agricultura e Meio Ambiente informou inicialmente que os
materiais estão sendo depositados no aterro em caráter provisório. Num segundo
momento, após ser questionada sobre a destinação dos resíduos, a pasta disse
que o diretor do Departamento Administrativo, Paulo Sara, iria fornecer as
informações mais completas sobre o caso.
FOTO: Diego dos Reis/Expresso Piraju |
A manifestação do diretor ocorreu 48
horas depois, às custas de muita cobrança por parte da reportagem. Sara disse
que o aterro apenas está sendo usado como ponto de “triagem” dos resíduos.
Segundo ele, a separação dará o destino correto dos materiais. “De forma alguma
nós vamos fazer qualquer tipo de ação que comprometa o meio ambiental e que
crie um crime ambiental”, garante.
Segundo o gerente da CETESB de Avaré,
Carlos Augusto Mendes, o esgotamento do aterro sanitário de Piraju ocorreu no
dia 18 de maio de 2017. Desde então, o local está impedido de receber lixo. No
caso do mutirão, informou o gerente, o aterro só pode ser usado como local de
transbordo.
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