Ontem, 10, o falecimento da esteticista
Carla Cristina Fonseca, 30, completou 15 dias. A profissional morreu de
apendicite dez dias após procurar o pronto-socorro de Piraju por conta de
fortes dores na barriga.
Sociedade de Beneficência de Piraju (FOTO: Diego dos Reis/Arquivo Expresso Piraju) |
Apesar da repercussão do caso, até o
momento, a Sociedade de Beneficência de Piraju, responsável pela administração
da unidade de emergência, não se manifestou em relação ao óbito da paciente.
Procurado para comentar o assunto, o
presidente do hospital, Sergio da Fonte Sanches, disse que a morte ainda está
sendo apurada pela entidade. Mesmo assim, o responsável se comprometeu a
atender a reportagem na próxima segunda-feira para prestar esclarecimentos
sobre o caso.
Conforme divulgado, Carla recorreu ao PS
de Piraju no dia 15 do mês passado. No dia 25, a paciente morreu 48 horas após
passar por um procedimento cirúrgico em Avaré.
Durante esse período de dez dias, a
família da profissional se desdobrou ao máximo para ter acesso ao diagnóstico
da enfermidade, recorrendo inclusive a uma clínica particular.
Carla Cristina Fonseca, 30 (FOTO: Facebook/Arquivo pessoal) |
A apendicite só foi descoberta na Santa Casa de Avaré. O quadro da paciente, porém, já estava grave. Mesmo sendo submetida a uma cirurgia de emergência, Carla precisou ser induzida ao coma, uma vez que a inflação podia comprometer outros órgãos. A profissional, infelizmente, não resistiu.
A família de Carla acusa a SBP de ter
sido negligente em relação ao caso. No entendimento dos familiares, a equipe
médica falhou ao não ter detectado a infecção logo que a paciente procurou a
unidade de emergência.
Duas providências foram tomadas por
familiares e amigos logo que a esteticista morreu. A primeira ensejou num
manifesto público sobre as “condições de tratamento e diagnóstico do hospital”.
A segunda resultou num abaixo-assinado para que a Câmara Municipal de Piraju
instaure uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar o caso.
Também não estão descartas denúncias ao
Ministério Público e no Conselho Regional de Medicina.
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