Em entrevista concedida hoje, 13, à
rádio Eduvale FM, o presidente da Guarda Mirim Constantino Leman, Moacir Alves
Barroso, anunciou que a entidade passará a ser responsável pela Legião Feminina
Isabel do Val. A notícia é resultado de tratativas que começaram no final de
2018.
Moacir Alves Barroso (FOTO: Diego dos Reis/Expresso Piraju) |
Há quase três décadas, a Legião
Feminina é mantida pelo Instituto São Sebastião, organização da sociedade civil
vinculada à comunidade católica. O projeto presta assistência a adolescentes de
13 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social.
Por questões financeiras, o instituto
decidiu encerrar o projeto. O fim das atividades, porém, foi prorrogado em mais
de uma oportunidade.
Desde o início da atual administração,
a gestora da parceria entre o município e o ISS, Karina Pansanato, que também
responde pelo Departamento de Ação Social, está acompanhando o assunto de perto
e procurando a melhor saída para o projeto.
Várias alternativas foram aventadas para
manter a Legião Feminina. Dentre todas, a Guarda Mirim foi e é a mais adequada
ao projeto, já que a entidade também presta atendimento a adolescentes.
Segundo Barroso, a transferência requer
ajustes, a começar pela subvenção que hoje é repassada da prefeitura para o
ISS. Para esse ano, o recurso – já aprovado em lei – é de R$ 32 mil ao longo de
12 meses. Sobre isso, a gestora do projeto informou à emissora que o repasse é
passível de alteração.
Outro ajuste diz respeito às despesas
com água, luz, telefone e internet, já que a ideia é manter as adolescentes no
prédio localizado na Rua Esteves Kristensen, Jardim Jurumirim. Barroso aguarda
uma resposta do ISS para que tais custos sejam cobertos pela comunidade
católica.
Questionado se a ajuda de custo por
parte da igreja é fator condicionante para que a entidade assuma o projeto, o
presidente disse que, independente da resposta, a Guarda Mirim continuará
mantendo seu interesse em abraçar mais essa responsabilidade.
O impasse maior refere-se às três
funcionárias contratadas pelo ISS para atuar no projeto. Barroso informou que a
GM não tem condições de admitir todas as servidoras. Ele acredita que, com
muito esforço, a entidade pode efetivar duas contratações.
A transferência está em processo de
definição, uma vez que o mantenedor da Legião Feminina já deixou claro que não
tem interesse em prorrogar ainda mais o assunto. A expectativa é que, em julho,
a GM passe a gerir o projeto.
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