quinta-feira, 13 de junho de 2019

Guarda Mirim irá assumir a Legião Feminina

Instituto São Sebastião alega falta de recursos para manter o projeto

Em entrevista concedida hoje, 13, à rádio Eduvale FM, o presidente da Guarda Mirim Constantino Leman, Moacir Alves Barroso, anunciou que a entidade passará a ser responsável pela Legião Feminina Isabel do Val. A notícia é resultado de tratativas que começaram no final de 2018.

Moacir Alves Barroso (FOTO: Diego dos Reis/Expresso Piraju)

Há quase três décadas, a Legião Feminina é mantida pelo Instituto São Sebastião, organização da sociedade civil vinculada à comunidade católica. O projeto presta assistência a adolescentes de 13 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social.

Por questões financeiras, o instituto decidiu encerrar o projeto. O fim das atividades, porém, foi prorrogado em mais de uma oportunidade.

Desde o início da atual administração, a gestora da parceria entre o município e o ISS, Karina Pansanato, que também responde pelo Departamento de Ação Social, está acompanhando o assunto de perto e procurando a melhor saída para o projeto.

Várias alternativas foram aventadas para manter a Legião Feminina. Dentre todas, a Guarda Mirim foi e é a mais adequada ao projeto, já que a entidade também presta atendimento a adolescentes.

Segundo Barroso, a transferência requer ajustes, a começar pela subvenção que hoje é repassada da prefeitura para o ISS. Para esse ano, o recurso – já aprovado em lei – é de R$ 32 mil ao longo de 12 meses. Sobre isso, a gestora do projeto informou à emissora que o repasse é passível de alteração.

Outro ajuste diz respeito às despesas com água, luz, telefone e internet, já que a ideia é manter as adolescentes no prédio localizado na Rua Esteves Kristensen, Jardim Jurumirim. Barroso aguarda uma resposta do ISS para que tais custos sejam cobertos pela comunidade católica.

Questionado se a ajuda de custo por parte da igreja é fator condicionante para que a entidade assuma o projeto, o presidente disse que, independente da resposta, a Guarda Mirim continuará mantendo seu interesse em abraçar mais essa responsabilidade.

O impasse maior refere-se às três funcionárias contratadas pelo ISS para atuar no projeto. Barroso informou que a GM não tem condições de admitir todas as servidoras. Ele acredita que, com muito esforço, a entidade pode efetivar duas contratações.

A transferência está em processo de definição, uma vez que o mantenedor da Legião Feminina já deixou claro que não tem interesse em prorrogar ainda mais o assunto. A expectativa é que, em julho, a GM passe a gerir o projeto.

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